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O Brasil continua a liderar o ranking dos países que mais matam pessoas LGBTQIAPN+. Em 2023, foram registradas 257 mortes violentas, o que indica que, a cada 34 horas, uma pessoa da comunidade perdeu a vida de forma violenta no país por transfobia, segundo Grupo Gay da Bahia (GGB), a mais antiga organização não governamental (ONG) LGBT da América Latina. Outro estudo mostra que cerca de 70% dos brasileiros acreditam que existe homofobia no país. Os dados são da pesquisa PoderData de 2024 e revelam que, comparado a 2022, a taxa subiu sete pontos percentuais.
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A diversidade, equidade e inclusão é fundamental para uma sociedade, pois reflete sua inclusão e acessibilidade para todas as pessoas. Para promover isso, é essencial envolver toda a população em diálogos relevantes, buscando fornecer informações e estimulando a luta contra a opressão, a violência e vários tipos de preconceito, incluindo o racismo e a homofobia.
Para a Head de DE&I da Condurú Consultoria, Jenifer Zveiter, é essencial promover a acessibilidade, equidade e igualdade de direitos em uma sociedade democrática. "Ao combater a homofobia, garantimos que de forma equânime, todas as pessoas tenham acesso igualitário aos direitos e oportunidades", explica.
A ignorância e falta de interesse são , frequentemente, responsáveis por alimentar a homofobia. Diante disso, é essencial investir em uma educação inclusiva que aborde temas de diversidade sexual e de gênero desde cedo, nas escolas e em casa. Isso implica na implementação de programas educacionais que fomentem o respeito, a compreensão e a naturalidade de diversas orientações sexuais e de gênero.
"Como citado acima, é fundamental, incluir assuntos LGBTQIAPN+ nos currículos escolares, pois se trata de uma abordagem eficaz para desconstruir estereótipos܂Além disso, campanhas de conscientização bem-sucedidas desempenham um papel crucial na mudança de mentalidades e na transformação da sociedade como um todo", destaca Zveiter.