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O Exército israelense rejeita ter atacado o comboio humanitário em Gaza no dia 29 de fevereiro e justificou que os "soldados dispararam, precisamente contra suspeitos".
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De acordo com o Hamas, o ataque israelense no norte do enclave fez 115 mortos civis que recebiam bens essenciais.
"O exame efetuado pelo comando revelou que as tropas [israelenses) não dispararam contra o comboio humanitário, mas que dispararam contra um certo número de suspeitos que se aproximaram [dos soldados] e representavam uma ameaça", declarou o Exército em comunicado.
Após o ataque, as autoridades de Gaza denunciaram um massacre cometido pelo Exército de Israel, acusando os militares de atacar civis que se encontravam concentrados junto a uma coluna humanitária.
A Autoridade Palestina também se referiu a um "atroz massacre" sublinhando que a ação é resultado "da guerra genocida por parte do Governo de ocupação".
Na altura, o Exército de Israel disse que as mortes foram causadas por uma "fuga desordenada" e limitou a 10 as pessoas mortas pelos militares.
O ataque de 29 de fevereiro no norte de Gaza foi condenado internacionalmente.
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