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As manifestações a favor e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), realizadas neste domingo, 17, terminaram com 13 pessoas detidas pela Polícia Militar na cidade de São Paulo - a maioria suspeita de cometer crime de furto. O balanço foi divulgado pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), que informou não ter havido "qualquer ocorrência grave".
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De acordo com a SSP, dez pessoas foram detidas por furto, duas por pichações e outra por "invasão de patrimônio e sabotagem". Esse último caso é de um jovem que entrou no prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) armado com um facão para atacar um dos patos infláveis da entidade.
O suspeito distraiu funcionários que estavam no portão e invadiu o local. A arma foi retirada da cintura. O jovem conseguiu fugir para a Avenida Paulista, na região central, palco do ato contra Dilma, mas foi pego por PMs e conduzido ao 78º Distrito Policial (Jardins).
Os pichadores foram detidos no Vale do Anhangabaú, também no centro, na manifestação favorável à presidente. Eles foram flagrados por policiais ao pichar "golpe é guerra" e "não vai ter golpe" na base do Viaduto do Chá.
Segundo cálculo da PM, 75 mil pessoas participaram do ato. Já a Avenida Paulista reuniu 215 mil pessoas, de acordo com a corporação, a maior parte concentrada na região do Museu de Arte de São Paulo (Masp).