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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O relatório mais recente sobre o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da ONU (Organização das Nações Unidas) mostra que a recuperação dos países após a pandemia de covid continua desigual. Os dados de 2022 foram divulgados pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) nesta quarta-feira (13).
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Enquanto o impacto da pandemia representou a maior queda do IDH registrada desde o início da série, nos anos 1990, as maiores preocupações para o futuro, segundo o relatório, têm sido a polarização política, marcada pela divisão interna em países e o apoio a líderes que minam a democracia.
O índice de cada país é composto pela média de indicadores de expectativa de vida ao nascer, escolaridade e renda. Quanto mais próximo de 1, melhor o IDH.
Atualmente, o topo é da Suíça, com 0,967, e em último lugar está a Somália, que registrou 0,380. Após dois anos de queda consecutiva, o Brasil voltou a registrar crescimento no IDH, chegando a 0,760, mas perdeu duas posições no ranking, caindo de 87º para 89º.
Além de choques como a pandemia, guerras também provocam variações significativas no índice de desenvolvimento dos países. Há dois anos em guerra com a Rússia (0,821), a Ucrânia, por exemplo, caiu de 0,773 para 0,734, regredindo a um patamar de 20 anos atrás, e saiu da 77ª para a 100ª posição.Veja abaixo quais são os países com os 10 melhores e os 10 piores índices de desenvolvimento humano, segundo a ONU.
Os 10 melhores e os 10 piores países segundo o ranking de IDH da ONU
Em 2022
Melhores
Suíça (1º) - 0,967Noruega (2º) - 0,966Islândia (3º) - 0,959Hong Kong (4º) - 0,956Dinamarca (5º) - 0,952Suécia (6º) - 0,952Alemanha (7º) - 0,950Irlanda (8º) - 0,950Singapura (9º) - 0,949Austrália (10º) - 0,946PioresSerra Leoa (184º) - 0,458Burquina Faso (185º) - 0,438Iêmen (186º) - 0,424Burundi (187º) - 0,420Mali (188º) - 0,410Chade (189º) - 0,394Níger (190º) - 0,394República Centro-Africana (191º) - 0,387Sudão do Sul (192º) - 0,381Somália (193º) - 0,380