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O partido do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) deve entrar com representação no Conselho de Ética da Câmara contra o também deputado federal Jean Wyllys (PSol-RJ). O parlamentar cuspiu no político carioca durante a votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no domingo (17). De acordo com o Correio do Povo, imagens do ato foram solicitadas para verificar uma possível quebra de decoro parlamentar.
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Bolsonaro, que votou favorável pela continuidade do processo de impedimento e citou o coronel do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra, chefe do DOI-CODI durante o período da ditadura, afirmou que uma cusparada é pior que um soco no rosto.
"Ele falou que eu tentei segurá-lo de forma violenta e você vê pelas imagens que é impossível aquilo acontecer. Daí, num site, ele fala que eu o ofendi com palavras que eu não quero pronunciar aqui. Mas eu tenho imagens que foram feitas perto de mim, que mostram que em nenhum momento usei as palavras que foram ditas por ele", explicou em entrevista à Record.
Jean Wyllys não só confirmou o ato, como disse que não se arrepende do que fez. "Eu cuspiria na cara dele (Bolsonaro) quantas vezes fossem necessárias e quantas vezes eu quisesse", declarou.