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Agora, com mais uma semana de pausa, a próxima competição será no GP do Japão, no Circuito de Suzuka, que ocorre na madrugada do dia 7 de abril, às 2h (de Brasília).
Tricampeão da Red Bull, até então invicto em uma sequência de nove vitórias, Max Verstappen enfrentou desafios logo no início da corrida com problemas técnicos no carro e chegou a apontar pelo rádio a perda de direção, dando segundo de vantagens a Sainz. Logo em seguida a fumaça veio, Verstappen sofreu sua primeira quebra dos últimos dois anos e abandonou a corrida ao ir para os boxes. Sainz assumiu a liderança e seguiu com disputa acirrada de segundos com Leclerc e Norris até o fim.
Entre as curvas 10 e 11, Hamilton, que também teve problemas técnicos com o motor, parou, levou o carro até a grama, evitando uma interrupção da prova com um safety car, e abandonou a corrida. Deixando a Mercedes apenas com seu parceiro de equipe, George Russell.
Faltando cinco voltas para o fim da corrida, o pódio parecia consolidado. A diferença de 5s entre Sainz e Leclerc, seguido por Norris a 2s7, com vantagem de 11s2 sobre McLaren de Oscar Piastri, fez com que a disputa se focasse no sexto lugar entre Alonso e Russell. A quinta colocação permaneceu tranquila nas mãos de Perez.
Na última volta, para a surpresa da Mercedes, George Russell teve uma batida bem violenta. Russell ia para cima de Alonso quando perdeu o carro na curva seis e foi ao muro numa pancada forte. O carro saiu do chão após uma das rodas soltas pelo impacto ficar presa. O britânico e último representante da Mercedes logo avisou: "Estou bem", e foi retirado da pista no carro médico da F1. A corrida terminou sob safety-car virtual.
Sainz alcançou sua terceira vitória na carreira. Ele também ocupou o topo do pódio nos GPs da Inglaterra de 2022, e Singapura, em 2023. Sainz não competiu no GP da Arábia Saudita devido a uma cirurgia para retirada do apêndice e agora, na Austrália, soma mais 25 pontos que o permitem subir na tabela da F1, na qual ocupa agora a quarta posição. Leclerc, mesmo como segundo no pódio da Austrália, segue acima de Sainz na F1 e sobe para segunda posição com 47 pontos, logo atrás de Max, que tem 51 pontos.
"Foi uma corrida realmente ótima, eu me senti muito bem lá na pista. Fisicamente não foi a mais fácil, mas eu tive sorte de já estar voltando aos trilhos e poder gerenciar meu ritmo. Estou muito feliz pela equipe, isso mostra que o trabalho duro é recompensado. Desde o começo do ano, o pódio no Bahrein, a apendicite, foi uma montanha-russa, mas eu estou extremamente feliz. E eu recomendo a todos os pilotos que tirem (o apêndice) no próximo inverno!", disse Sainz.
Em entrevista à F1, Verstappen explicou o que houve com seu carro: "Assim que as luzes se apagaram, o freio direito travou, de modo que o carro ficou difícil de guiar desde o início - muito instável. Se o freio estiver preso, não ajuda em nada".
Confira a classificação final do GP da Austrália de F-1:
1º - Carlos Sainz (ESP/Ferrari), 1h20min26s843
2º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 2s366
3º - Lando Norris (ING/McLaren), a 5s904
4º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 35s770
5º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 56s309
6º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 1min20s992
7º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 1min33s222
8º - Yuki Tsunoda (JAP/RB), a 1min35s601
9º - Nico Hülkenberg (ALE/Haas), a 1min44s553
10º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1 volta
11º - Alexander Albon (TAI/Williams), a 1 volta
12º - Daniel Ricciardo (AUS/RB), a 1 volta
13º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 1 volta
14º - Valtteri Bottas (FIN/Kick Sauber), a 1 volta
15º - Guanyu Zhou (CHN/Kick Sauber), a1 volta
16º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), a 1 volta
Não completaram: George Russell (ING/Mercedes), Lewis Hamilton (ING/Mercedes) e Max Verstappen (HOL/RBR).
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