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Pelo menos 36 soldados sírios foram mortos hoje em um ataque israelense na região de Alepo, no norte da Síria, conforme relatado pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
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A ONG, sediada em Londres e com uma ampla rede de fontes sírias, informou que o ataque teve como alvo "depósitos de mísseis pertencentes ao Hezbollah libanês", um grupo fundamentalista xiita apoiado pelo Irã e que luta ao lado do governo sírio.
"Ao menos 36 soldados foram mortos e dezenas ficaram feridos nos ataques israelenses", direcionados a uma área próxima ao aeroporto de Alepo, acrescentou a ONG.
Uma fonte militar síria, citada pela agência de notícias oficial Sana, relatou que "vários civis e soldados foram mortos e feridos" em um ataque israelense contra posições militares em Athriya, a sudeste de Alepo.
O exército israelense afirmou que "não comenta" relatos da imprensa.
Um ataque aéreo já havia atingido um edifício residencial nos subúrbios da capital Damasco na quinta-feira, ferindo pelo menos duas pessoas, conforme a Sana, que atribuiu o ataque a Israel.
A área atingida, Sayyida Zeinab, é considerada um reduto de grupos pró-iranianos na Síria.
O exército israelense realizou centenas de ataques aéreos na Síria desde o início da guerra neste país vizinho, visando principalmente os grupos pró-iranianos.
Os ataques aumentaram desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em outubro de 2023, entre Israel e o grupo terrorista palestino Hamas.
Israel raramente comenta os ataques que realiza, mas afirma que não permitirá que o Irã, inimigo declarado do Estado hebraico, se estabeleça próximo às suas fronteiras.
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