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Fábio Carille valorizou a vitória simples do Santos sobre o Palmeiras, neste domingo, na Vila Belmiro. Para o treinador, a vantagem conquistada com o placar de 1 a 0 é importante, por ter sido um resultado obtido sobre "um dos melhores times dos últimos anos". Ele, no entanto, admitiu que o Santos terá dificuldade na partida da volta da final do Paulistão, no Allianz Parque, no domingo que vem.
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"Estamos enfrentando um dos melhores times dos últimos anos, temos que ter humildade e respeito. Essa é uma vantagem importante, mesmo sendo mínima, é importante", destacou o treinador, antes de responder sobre o que havia comentado em entrevista anterior. Carille havia declarado que tinha o desejo de enfrentar o Palmeiras nesta final do Paulistão.
"Saí, sim, do jogo na terceira rodada e falei para todos que estavam no vestiário que eu gostaria de chegar na final com o Palmeiras. Não foi raiva do Palmeiras, nada disso. É um time que está há quatro anos junto, queria enfrentar o melhor. Os dois melhores chegaram. Não imaginava que seria o Santos, mas na oitava ou nona rodada começamos a dar uma resposta muito legal. O grupo cresceu, respondeu", afirmou.
Assim como fizera Otero mais cedo, Carille pregou humildade para a partida decisiva. "Vamos continuar com humildade para melhorar o que temos que melhoras e, quem sabe, buscar o título lá dentro." Com o triunfo por 1 a 0, o Santos ficará com o título em caso de empate no próximo domingo.
Carille também comentou sobre a presença de Neymar na Vila Belmiro. O atacante levou a taça até o gramado e depois acompanhou a partida das tribunas do estádio. O treinador revelou que, ao fim da partida, Neymar foi visitar os jogadores do Santos no vestiário.
"Ele está aí no vestiário. Ele deve vir me cumprimentar já já. Ele é um nome muito grande nome do futebol mundial. Muito se fala, muito se critica. Não adianta. É craque, é diferente. Fazer o que ele fez no Santos, no Barcelona, no PSG, não é fácil. Gostei da ideia quando soube, infelizmente não vi ele entrando com a taça", disse o técnico.
"Ele passou rápido pelo vestiário e eu prefiro assim. Tive uma experiência em 2017 com o Ronaldo, que apareceu só na hora da reza e foi embora. É um ídolo, mexe com todos, e temos que ter cuidado. Às vezes os jogadores entram no clima do 'oba-oba'. No campo estava Pepe e Clodoaldo, isso só engrandece a festa. Isso nos motiva e motiva o torcedor, com certeza."
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