Ouro prolonga alta e renova recorde histórico, com busca por ativos seguros

O suporte para o ouro se mantém mesmo diante de uma dose de cautela sobre a perspectiva para o alívio monetário nos Estados Unidos, após dados de atividade acima do esperado e comentários do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell.

© iStock - imagem ilustrativa

Economia Ouro 01/04/24 POR Estadao Conteudo

O ouro fechou em alta e renovou recorde histórico nesta segunda-feira, dia 1º, à medida que as tensões geopolíticas seguem como uma justificativa recorrente entre analistas para o movimento ascendente do metal, visto como uma reserva de valor mais segura. O suporte para o ouro se mantém mesmo diante de uma dose de cautela sobre a perspectiva para o alívio monetário nos Estados Unidos, após dados de atividade acima do esperado e comentários do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. Na sexta-feira, 29, ele disse considerar inapropriado cortar juros até que haja confiança de que a inflação está em trajetória sustentada de queda, mesmo com um índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) comportado.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para junho, contrato agora mais líquido, fechou em alta de 0,84%, a US$ 2.257,10 a onça-troy, novo recorde histórico. No mês de março, o metal acumulou ganho de 8,94%.

No front geopolítico, um ato de agressão de Israel, na tarde desta segunda-feira, teve como alvo o prédio do consulado do Irã, no bairro de Mezzeh, em Damasco, informou a agência de notícias Sana.

Entre os dados divulgados nesta segunda-feira, o PMI da indústria americana medido pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM) subiu de 47,8 em fevereiro a 50,3 em março. Além de bater a previsão de 48,5 dos analistas ouvidos pela FactSet, o índice superou a marca de 50 pela primeira vez em 16 meses, o que aponta para expansão da atividade nessa pesquisa. O indicador veio após os dados da inflação PCE dos EUA, divulgados na sexta-feira, alimentarem esperanças de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) poderia começar a reduzir juros a partir de junho.

O dado impulsionava as taxas de juros dos Treasuries, o que não limitava o movimento do ouro, que, habitualmente, tende a se comportar em uma relação inversa com as taxas de juro. À medida que as taxas de juro sobem, o ouro tende a se tornar menos atrativo em comparação com ativos de renda fixa. Perto das 14h30, a taxa projetada nos títulos de 2 anos dos EUA subia a 4,710%. *Com informações da Dow Jones Newswires.

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