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O avião foi encontrado na área rural de Ponte Alta do Norte (SC), a 18 quilômetros de Curitibanos (SC). O piloto, de 60 anos, estava consciente e aparentemente só quebrou o pé. Ele foi levado para o aeroporto de Florianópolis e conduzido pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital Celso Ramos.
A causa do acidente será investigada pelo 5º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa V). Por enquanto não há informações sobre as possíveis causas.
Diante da notícia de que o avião estava desaparecido, a aeronave SC-105 Amazonas foi acionada pelo Comando de Operações Aeroespaciais (Comae) para iniciar as buscas.
Às 3h05 desta quinta, o avião da FAB decolou de Campo Grande com uma tripulação composta por 25 militares especializados. As buscas começaram sem iluminação natural - foram usados equipamentos de visão noturna.
Assim que a aeronave foi localizada, paraquedistas do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR) saltaram rumo ao local, para averiguar as condições e prestar os primeiros socorros à vítima. Imediatamente o Salvaero de Curitiba acionou o helicóptero H-60 Black Hawk para resgatar o piloto ferido.
As duas aeronaves da FAB voaram cerca de 12 horas e cobriram uma área de mais de 1,5 mil km2 durante a missão, que foi coordenada pelo Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico Brasileiro (Salvaero).
O comandante do H-60 Black Hawk, tenente-aviador Vitor Lucas de Mello, relatou a emoção de encontrar a vítima do acidente com vida: "Tivemos a grata satisfação de ser recebido com um aceno de mão do piloto. Quando percebemos que estava com vida, a tripulação ficou extremamente feliz, ainda mais motivada para cumprir a missão. A gente treina para isso", afirmou.
"Conseguimos resgatá-lo com a maca, aparentemente ele estava com o pé quebrado, segundo os nossos homens de resgate. Consciente, ele conversou com o pessoal, falou que tinha uma filha e pediu para informarmos à família que ele estava vivo".
O piloto da aeronave SC-105 Amazonas, tenente-aviador Anderson de Oliveira Kosloski, também expressou a sua satisfação na missão de busca. "Treinamos padrões de busca, seja de dia, seja de noite, e quando a gente vê esse nosso esforço dando frutos é uma coisa que não tem como descrever. Ver um outro piloto sendo resgatado é como se a gente estivesse na posição dele, pensando como é essa emoção de poder rever a família depois de um acidente como esse."
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