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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A Polícia Federal abriu inquérito para apurar se o empresário Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter), cometeu o crime de obstrução à Justiça, inclusive em organização criminosa e incitação ao crime.
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Investigadores planejam chamar representantes da plataforma para depor e explicar os eventuais ilícitos. A investigação foi aberta por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
De acordo com a decisão do magistrado, Musk iniciou no sábado (6) "uma campanha de desinformação sobre a atuação do STF e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que foi reiterada no dia 7 de abril, instigando a desobediência e obstrução à Justiça".
No despacho, Moraes também incluiu o empresário no inquérito que apura a existência de milícias digitais, por "dolosa instrumentalização criminosa" do X e ainda proibiu a plataforma de desobedecer decisões judiciais e reativar perfis antes bloqueados pela Justiça.