© Tomaz Silva/Agência Brasil
Um dos objetivos da construção da Ciclovia Tim Maia, que liga os bairros de São Conrado e Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro, era permitir que a locomoção entre as quatro zonas de competições olímpicas pudesse ser feita por bicicleta. A construção, que desabou na manhã desta quinta-feira (21), era parte de um projeto não finalizado. E, agora, a situação fica ainda mais complicada.
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De acordo com informações do site Cidade Olímpica, da Prefeitura do Rio, a ciclovia tem 2,5 metros de largura, ao longo de 3.900 metros de extensão. Na construção da pista foram utilizados 5.300 metros cúbicos de concreto e 3.220 metros cúbicos de corte de rocha, além da instalação de 6.750 metros de guarda-corpo e a execução de seis mil metros quadrados de obras de contenção.
Alguns arquitetos chegaram a criticar a obra, alegando que a construção encobriria a vista do mar para os motoristas que trafegam pelo local, além de não ter calçada em alguns trechos. Após a inauguração da ciclovia, ocorrida em 17 de janeiro deste ano, outras polêmicas surgiram. Pedestres e ciclistas sofreram assaltos no local. Além dos casos de violências, alguns trechos apresentaram problemas estruturais no guarda-corpo da via, como mostrado em uma reportagem do G1 no dia 26 de janeiro.
De acordo com Pedro Paulo, secretário Executivo de Governo, não há riscos de novos desabamentos. A construção da Ciclovia Tim Maia custou R$ 44,7 milhões.