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SÃO PAULO, SP 9FOLHAPRESS) - Em um novo episódio do podcast The New Yorker Radio Hour, o comediante Jerry Seinfeld deu declarações a respeito do que ele vê como novos rumos que a comédia estaria tomando.A princípio, Seinfeld diz que "nada afeta a comédia", e que as pessoas sempre precisaram dela. No entanto, logo em seguida, aponta problemas que estariam impondo barreiras ao gênero.
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"Antigamente você ia para casa e esperava que houvesse algo engraçado para ver na TV. E agora, adivinha? Onde isso foi parar? Esse é o resultado da extrema esquerda e do lixo do politicamente correto, e das pessoas se preocupando demais em não ofender os outros", reclamou.
"Quando você escreve um roteiro e ele passa por quatro ou cinco mãos diferentes, comitês, grupos, [alguém diz] 'Eis o que pensamos sobre essa piada', bem, esse é o fim da sua comédia."
O programa, comandado por David Remnick, recebeu Seinfeld para falar sobre seu novo filme, "Descongelado: A História do Pop-Tart", que ele escreveu, dirigiu e estrelou, e que estreia em 3 de maio na Netflix. O longa, que tem Hugh Grant e Melissa McCarthy, vai contar a história da invenção do biscoito Pop-Tart, da marca Kellogg's.
Na entrevista ao podcast, Seinfeld também conversou sobre a proximidade de completar 70 anos -o ator faz aniversário em 29 de abril.
O criador da série "Seinfeld", lançada em 1989 e que leva seu nome, entrou para a lista de bilionários da Bloomberg. Foi a primeira vez que a empresa criadora do ranking avaliou sua riqueza.
Ainda hoje, boa parte da sua fortuna vem da "sitcom". Com o último episódio veiculado em 1998, a série segue gerando retorno financeiro com a comercialização dos direitos de transmissão.
Em 2019, a Netflix comprou as nove temporadas por mais do que os US$ 500 milhões que a NBC desembolsou pelos direitos de "The Office" ou os US$ 425 milhões que a Warner pagou por "Friends", reportou na época o Los Angeles Times.
Super popular nos anos 1990, o programa de TV protagonizado por Jerry ficou famoso por falar "sobre o nada".
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