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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O prefeito da cidade de Surfside, na Flórida (EUA), não gostou da forma como a polícia local abordou a übermodel brasileira Gisele Bündchen, 43, recentemente. Em um vídeo que viralizou nas redes sociais, ela chora ao dizer ao agente que parou seu carro que estava fugindo de paparazzi.
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Charles W. Burkett diz que a interação foi "totalmente inaceitável", segundo o site TMZ. A publicação afirma que o político enviou uma carta endereçada ao chefe interino da polícia da cidade, Henry Doce, para se queixar da forma como Gisele foi tratada.
Nesta semana, a modelo teve seu carro parado após dirigir de forma errática. Quando o guarda se aproxima, Gisele disse que estava sendo seguida por paparazzi e começou a chorar. "Eu só estava tentando fugir daquele cara", contou. "Estou tão cansada. Onde quer que eu vá tem esses caras me seguindo. Nada me protege. Eu não posso fazer nada. Eu só quero viver a minha vida."
O policial deixou a modelo ir embora apenas com uma advertência, mas disse que não poderia fazer nada quanto à perseguição. Disse apenas que ela deveria registrar a ocorrência. "Eu não posso impedi-los de fazer o trabalho deles, que é tirar fotos", afirmou.
Na carta sobre o episódio, o prefeito Burkett disse ter ficado "consternado" ao assistir ao vídeo, que foi gravado pela câmera corporal do próprio agente. Ele diz que a postura do policial foi "desdenhosa" e "tudo o que não queremos ver quando a nossa polícia interage e serve a nossos residentes".
Burkett afirmou que o policial deveria ter mostrado "mais empatia" e disse que ele poderia ter feito uma abordagem melhor. Ainda não há informações sobre se ele sofrerá alguma punição disciplinar.
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