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A China pediu hoje a Israel que "cesse os ataques a Rafah", depois que o Exército israelense anunciou ter assumido o controle do lado de Gaza da passagem de Rafah entre a Faixa de Gaza e o Egito.
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"Instamos firmemente Israel a atender aos vários apelos da comunidade internacional, a parar de atacar Rafah e a fazer todo o possível para evitar uma crise humanitária ainda mais grave na Faixa de Gaza", declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lin Jian.
O Exército israelense realizou ataques em Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza sitiada, na noite de segunda-feira. Israel está tentando aumentar a "pressão" sobre o Hamas algumas horas antes de novas conversas no Cairo, previstas para hoje, numa tentativa de influenciar um acordo de tréguas ao qual o movimento islamita deu luz verde.
Depois de afirmar durante semanas que estava planejando uma ofensiva terrestre em Rafah, Israel pediu na segunda-feira aos palestinos do leste da cidade que se retirassem da área, como prelúdio de uma "operação terrestre".
Onze pessoas morreram e dezenas ficaram feridas nos ataques israelenses, segundo o hospital do Kuwait em Rafah.
O exército israelense anunciou hoje que as tropas terrestres haviam iniciado uma "operação antiterrorista direcionada" na zona leste de Rafah.
Pequim "manifesta sua profunda preocupação com o plano de Israel de lançar uma operação militar terrestre contra Rafah", afirmou a diplomacia chinesa.
"A guerra e a violência não podem resolver fundamentalmente o problema e não podem levar a uma verdadeira segurança", acrescentou Lin.
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