Expectativas de inflação se elevaram desde Copom de março, diz ata do Copom

A ata também destacou que o cenário de mercado de trabalho e de atividade tem apresentado maior dinamismo do que o esperado pelo Comitê

© Valter Campanato / Agência Brasil

Economia Inlfação 14/05/24 POR Estadao Conteudo

A ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada nesta terça-feira, mostra que, além do conjunto de projeções e do balanço de riscos, pesou para a decisão do colegiado por um corte de 0,25 ponto porcentual da Selic, que foi reduzida de 10,75% para 10,50%, a elevação das expectativas de inflação desde a reunião realizada em março.

PUB

"Em primeiro lugar, apesar de uma elevação da trajetória de juros advinda da pesquisa Focus, utilizada no cenário de referência, observou-se elevação na projeção de inflação para o horizonte relevante de política monetária. De forma análoga, as expectativas de inflação para o mesmo horizonte, que se mostravam desancoradas em patamar estável nos últimos trimestres, se elevaram desde a reunião anterior", observou o documento.

A ata também destacou que o cenário de mercado de trabalho e de atividade tem apresentado maior dinamismo do que o esperado pelo Comitê. Já em relação ao cenário externo, a avaliação é de que está mais adverso e requerendo maior cautela na condução da política monetária.

Cenários

A ata também destacou que os cenários para inflação seguem com fatores de risco tanto para cima quanto para baixo. Em seu balanço de riscos, o Copom voltou a destacar entre os pontos de pressão para alta do cenário a maior persistência das pressões inflacionárias globais e maior resiliência na inflação de serviços do que a projetada, em função de um hiato do produto mais apertado.

Já entre os riscos de baixa, o colegiado ressaltou a desaceleração da atividade econômica global mais acentuada do que a projetada e os impactos do aperto monetário sincronizado sobre a desinflação global se mostrando mais fortes do que o esperado.

A ata reiterou a avaliação de que as conjunturas doméstica e internacional tendem a se manter mais incertas, o que exige maior cautela na condução da política monetária.

O documento também pontua que alguns membros observaram mérito no debate de um balanço de riscos assimétrico para cima. Para esse grupo, além da incerteza persistente e elevada das conjunturas doméstica e internacional, os fatores altistas, nesse momento, têm peso superior aos baixistas - isso provocaria a assimetria do balanço. Esses membros avaliam que "a resiliência da atividade e a pujança do mercado de trabalho sugerem uma menor elasticidade do hiato do produto à política monetária, o que poderia induzir um processo de desinflação ainda mais lento".

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Luto Há 5 Horas

Morre ator Ney Latorraca, aos 80 anos

mundo Investigação Há 2 Horas

Laudo aponta que míssil da Rússia derrubou avião no Cazaquistão

mundo Cazaquistão Há 5 Horas

Nevoeiro, aves, míssil russo… O que se sabe sobre a queda de avião?

mundo Avião Há 6 Horas

Corpo é encontrado no trem de pouso de avião no Havai

fama Festas Há 6 Horas

Filho de Leonardo, João Guilherme dispensa Natal do pai e passa com Xuxa

fama Bebê Há 8 Horas

Neymar será pai pela quarta vez e terá segunda filha com Bruna Biancardi

tech Brasil Há 16 Horas

Aplicativo sobre de prevenção de desastres já tem 2 mil downloads

fama Celebridades Há 15 Horas

Por que esses famosos não comemoram o Natal?

fama Trabalhos Há 23 Horas

Antes da fama: Profissões surpreendentes dos famosos!

politica Justiça Há 7 Horas

Chefe da PM responsável pela Esplanada sugeriu combinar defesa sobre 8/1