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Com uma esquerda de Djokovic para fora e nova quebra no terceiro set, Machac somou a maior vitória de sua carreira para chegar, pela primeira vez, em uma decisão em torneios da ATP. Depois de receber os cumprimentos do sérvio, ele aplaudiu a torcida, um tanto incrédulo com o feito.
O líder do ranking escolheu disputar o torneio a nível 250 justamente para ganhar moral e ritmo para Roland Garros. Grande favorito, Djokovic vinha bem, superando rivais de mais tradição, casos do alemão Yannick Hanfmann, 45º do mundo e o holandês Tasllon Griekspoor, 21º, ambos por 2 sets a 0.
Mas sabia que teria dificuldades diante de Machac, de quem havia sofrido para ganhar em Dubai em 2023. E o checo conseguiu repetir a boa partida diante do sérvio e foi logo aplicando 6 a 4 no primeiro set. Mesmo levando um pneu na segunda parcial, Machac não perdeu a confiança e com set decisivo em alto nível, celebrou o triunfo com 6 a 1.
Após a partida, Djokovic admitiu que faz uma temporada ruim e não escondeu estar preocupado com a disputa de Roland Garros, onde buscará o 25º título de Grand Slam da carreira. O primeiro adversário do sérvio de 37 anos, já no domingo, será o francês Pierre-Hugues Herbert, que terá apoio da torcida em Paris.
"Claro que estou preocupado, não joguei nada bem este ano, exceto em algumas partidas. Vou jogar uma atrás da outra e não me considero um favorito em Roland Garros", surpreendeu o líder do ranking, reconhecendo que está sentindo a falta de ritmo em quadra.
"Hoje foi difícil, tive sensações horríveis na primeira parte do jogo. Não sei o que pensar deste jogo, prefiro esquecer", afirmou. "Gostaria de me sentir melhor, não é legal sofrer assim em quadra. É difícil se concentrar no tênis quando você tem outras coisas em mente. Só espero estar pronto e saudável para Roland Garros."
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