Petróleo fecha em alta, impulsionado por tensões geopolíticas

As perspectivas para o aperto da oferta por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), que realiza reunião no próximo final de semana, são observadas.

© Shutterstock

Economia Petróleo 28/05/24 POR Estadao Conteudo

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira, 28, em retorno após feriados em Londres e Nova York. As tensões geopolíticas no Oriente Médio, com crescente rechaço às ações de Israel na Faixa de Gaza, ampliam os prêmios de risco da commodity. Além disso, as perspectivas para o aperto da oferta por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), que realiza reunião no próximo final de semana, são observadas.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para julho fechou em alta de 2,71% (US$ 2,11), a US$ 79,83 por barril. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para agosto fechou em alta de 1,28% (US$ 1,06), a US$ 83,94 o barril.

O ataque de Israel à cidade de Rafah, no Sul da Faixa de Gaza, ainda repercute nas mesas de operações, com críticas na comunidade internacional à ofensiva. Neste cenário, Espanha, Irlanda e Noruega reconheceram nesta terça oficialmente o Estado da Palestina nas fronteiras anteriores à Guerra dos Seis Dias, em 1967, o que inclui a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e Jerusalém Oriental.

Em outra frente, o ING prevê que a Opep+ estenderá os cortes na produção em vigor no encontro do próximo domingo. "Há um risco de que a Opep+ aperte demais o mercado no terceiro trimestre deste ano", alerta.

"Os receios geopolíticos e de oferta parecem regularmente impulsionar temporariamente os preços do petróleo. No entanto, o mercado petrolífero parece ter aumentado a sua resiliência aos choques de oferta ao longo dos últimos anos, o que continua a ser pouco reconhecido", pondera o Julius Baer. "Até agora, o ano trouxe muito ruído geopolítico. Os preços do petróleo subiram acima dos US$ 90 em abril, devido aos receios de uma escalada das tensões no Oriente Médio. Durante estas fases, o mercado petrolífero incorpora temporariamente um prêmio de risco, que reflete a incerteza e os receios em torno de potenciais perturbações no fornecimento na região", avalia.

Por sua vez, Oriente Médio continua fundamental para o abastecimento de petróleo, mas a percepção da dependência pode ter-se tornado ultrapassada. O banco aponta que hoje há ampla capacidade de produção sobressalente; mais opções para comércio, com a produção aumentando em países como Estados Unidos, Brasil e Guiana; e um amplo armazenamento de óleo.

*Com informações Dow Jones Newswires.

PUB

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama boletim médico Há 15 Horas

Maidê Mahl está internada em estado grave, diz hospital

politica BOLSONARO-SAÚDE Há 9 Horas

Bolsonaro se sente mal e vai a hospital antes de ato na avenida Paulista

fama Redes Sociais Há 9 Horas

Suzana Alves, ex-Tiazinha, mostra rotina após se converter

fama Deolane Bezerra Há 9 Horas

Carlinhos expõe afastamento de Deolane antes de prisão

fama ELIEZER-CARMO Há 12 Horas

'Nunca quis ser pai, estava pouco me lixando', diz Eliezer

politica Governo Há 13 Horas

Lula demite Silvio Almeida após acusações de assédio sexual

fama Bets Há 14 Horas

Com Deolane presa, irmãs postam publis do 'Jogo do Tigrinho'

justica Dartford Há 13 Horas

Amigo é suspeito de esfaquear casal de brasileiros na Inglaterra

brasil Maceió Há 7 Horas

Estudante aponta arma para colega durante briga em faculdade; vídeo

fama Carnaval Há 14 Horas

Ex-BBB 24, Alane Dias será musa da Grande Rio em 2025