© Shutterstock
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para julho fechou em alta de 2,71% (US$ 2,11), a US$ 79,83 por barril. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para agosto fechou em alta de 1,28% (US$ 1,06), a US$ 83,94 o barril.
O ataque de Israel à cidade de Rafah, no Sul da Faixa de Gaza, ainda repercute nas mesas de operações, com críticas na comunidade internacional à ofensiva. Neste cenário, Espanha, Irlanda e Noruega reconheceram nesta terça oficialmente o Estado da Palestina nas fronteiras anteriores à Guerra dos Seis Dias, em 1967, o que inclui a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e Jerusalém Oriental.
Em outra frente, o ING prevê que a Opep+ estenderá os cortes na produção em vigor no encontro do próximo domingo. "Há um risco de que a Opep+ aperte demais o mercado no terceiro trimestre deste ano", alerta.
"Os receios geopolíticos e de oferta parecem regularmente impulsionar temporariamente os preços do petróleo. No entanto, o mercado petrolífero parece ter aumentado a sua resiliência aos choques de oferta ao longo dos últimos anos, o que continua a ser pouco reconhecido", pondera o Julius Baer. "Até agora, o ano trouxe muito ruído geopolítico. Os preços do petróleo subiram acima dos US$ 90 em abril, devido aos receios de uma escalada das tensões no Oriente Médio. Durante estas fases, o mercado petrolífero incorpora temporariamente um prêmio de risco, que reflete a incerteza e os receios em torno de potenciais perturbações no fornecimento na região", avalia.
Por sua vez, Oriente Médio continua fundamental para o abastecimento de petróleo, mas a percepção da dependência pode ter-se tornado ultrapassada. O banco aponta que hoje há ampla capacidade de produção sobressalente; mais opções para comércio, com a produção aumentando em países como Estados Unidos, Brasil e Guiana; e um amplo armazenamento de óleo.
*Com informações Dow Jones Newswires.
PUB