Maneiras inesperadas que os humanos estão alterando o planeta

A era do Antropoceno refere-se a uma nova era geológica que tem sido o resultado das ações humanas. Nossas intervenções nos processos geológicos da Terra tiveram uma influência amplamente negativa no clima e no meio ambiente do planeta. Na galeria a seguir, descubra algumas das maneiras mais inesperadas através das quais estamos alterando o planeta.

© iStock

Buracos

De acordo com o Smithsonian, um estudo publicado na revista 'Anthropocene' apontou que buracos feitos pelo homem na Terra podem ser nosso efeito mais duradouro no planeta.

© iStock

Buracos

Entre mineração, testes nucleares e perfuração de petróleo e gás, os buracos que os humanos fizeram no planeta deixarão uma marca permanente.

© iStock

Buracos

A mineração no topo das montanhas é outra maneira de manchar a topografia da Terra. Prevê-se que a prática de detonar picos de montanhas para acessar carvão tenha sérios efeitos geológicos e ambientais.

© iStock

Alterações alimentares

Conseguimos criar características específicas à medida que domesticamos e cultivamos plantas e animais. Vacinas, hormônios e inseminação artificial também contribuem para a alteração genética dos animais que comemos.

© iStock

Alterações alimentares

As plantações são muito diferentes em sua composição genética do que eram há vários séculos. Por exemplo, o milho é agora muito mais doce do que os seus homólogos selvagens, as batatas foram criadas para terem mais amido.

© iStock

Alterações alimentares

As lavouras também passaram por engenharia genética para aumentar a resistência a pesticidas e vírus. O Smithsonian revela que cerca de 75% da diversidade genética foi perdida por essas modificações, o que, por sua vez, reduz a capacidade delas de adaptação.

© iStock

“Plastiglomerado”

Outra forma de os humanos deixarem sua marca no planeta é com enormes depósitos de plástico.

© iStock

“Plastiglomerado”

O plástico sintético, que temos fabricado e consumido, acabou por se acumular nos oceanos. O Smithsonian relata que há cerca de 40 mil a um milhão de toneladas de plástico nos oceanos da Terra.

© iStock

“Plastiglomerado”

Quando o plástico derrete em situações de alta temperatura, como lava ou incêndios florestais, o produto resultante é uma "rocha plástica", ou um conglomerado de plástico (plastiglomerado), detritos lenhosos e outros materiais naturais.

©

Getty Images

Poluição congelada

As camadas de gelo na Terra podem conter várias substâncias químicas que estão presentes na atmosfera quando são formadas.

© iStock

Poluição congelada

Núcleos de gelo perfurados na Antártida podem nos dizer sobre a composição da atmosfera há 800 mil anos.

© iStock

Poluição congelada

Camadas de gelo mais recentes contêm muitos metais da industrialização humana. A Antártida coletou quase 660 toneladas de chumbo nos últimos 130 anos, de acordo com o Smithsonian.

©

Getty Images

Detritos espaciais

A Rede de Vigilância Espacial dos EUA estimou que cerca de 500 mil pedaços de detritos espaciais estão flutuando na órbita da Terra. Os destroços incluem satélites, estágios de foguetes gastos e outros pedaços de material artificial que foram quebrados em colisões.

© iStock

Detritos espaciais

Também conhecidos como lixo espacial, esses detritos podem apresentar problemas se colidirem com outros equipamentos em órbita ou até mesmo com naves espaciais.

© iStock

Detritos espaciais

O aumento de detritos espaciais representa uma ameaça para os humanos que viajam em naves espaciais, na Estação Espacial Internacional e em outros veículos espaciais.

© Shutterstock

Espécies invasoras

Ao longo dos séculos, os seres humanos transportaram, intencionalmente ou sem querer, espécies não nativas de plantas e animais para locais onde não são encontrados naturalmente. As espécies invasoras representam enormes ameaças aos ecossistemas nativos de qualquer região.

© iStock

Espécies invasoras

Um helicóptero que transportava ovelhas mouflon de Maui para a Ilha Grande do Havaí, nos Estados Unidos, foi apreendido em 2012, de acordo com o Smithsonian. As ovelhas estavam sendo transportadas para fins de caça, mas representam uma enorme ameaça ao ecossistema nativo da ilha.

© iStock

Espécies invasoras

Outro caso de transporte humano de espécies exóticas ocorreu na Amazônia. Os jacintos-d'água foram removidos da floresta tropical e levados para Nova Orleans, EUA, onde rapidamente colonizaram ecossistemas aquáticos e representaram uma enorme ameaça para outras espécies de plantas nativas, bloqueando seu acesso à luz solar.

© iStock

Espécies invasoras

Milhares de pítons birmanesas, nativas do Sudeste Asiático, foram levadas para a Flórida, EUA, onde vêm devastando o ecossistema local. Como as pítons não enfrentam tanta competição de recursos, elas têm acesso quase ilimitado a aves aquáticas e jacarés.

© iStock

Emissões de dióxido de carbono

Quando os cientistas falam sobre mudanças climáticas, eles estão amplamente se referindo à mudança nos níveis de CO2 na atmosfera.

© iStock

Emissões de dióxido de carbono

Através da queima de combustíveis fósseis, os seres humanos liberaram bilhões de toneladas de dióxido de carbono na atmosfera, o que, por sua vez, tem consequências devastadoras para o planeta.

© iStock

Emissões de dióxido de carbono

Algumas dessas consequências incluem mudanças no padrão climático global, acidificação dos oceanos e aumento das temperaturas.

© iStock

Desaparecimento de rios

Grande parte da vida na Terra depende de água doce para sobreviver. No entanto, houve uma drenagem geral de rios, lagos e aquíferos devido à diminuição das chuvas e às barragens artificiais que direcionam o fluxo de água de maneiras ineficientes.

© iStock

Desaparecimento de rios

De acordo com o site The Dirt, o Mar de Aral, na fronteira do Uzbequistão com o Cazaquistão, encolheu 75% depois que a atividade humana diminuiu a quantidade de água que flui dos rios conectados a ele.

© iStock

Desaparecimento de rios

O caso do Mar de Aral demonstra como a drenagem dos rios pode impactar negativamente os padrões climáticos. A região está passando por verões e invernos mais rigorosos porque o lago não está mais absorvendo tanto calor no verão, o que, por sua vez, mantém os invernos amenos.

© iStock

Agricultura industrial

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) relata que mais de 40% da superfície da Terra foi transformada em terras agrícolas. Muito disso ocorreu por meio do desmatamento, que teve efeitos devastadores no planeta.

© iStock

Agricultura industrial

O desmatamento não apenas permite que mais CO2 seja liberado na atmosfera, mas também interrompe o ciclo da água nas florestas remanescentes, ameaçando sua capacidade de sobrevivência.

© iStock

Agricultura industrial

Outro problema que surgiu à medida que convertemos mais da superfície da Terra em terras agrícolas é o escoamento da fertilização. As grandes quantidades de nitrogênio e fósforo usadas na agricultura têm efeitos duradouros na biosfera. Um exemplo disso é a criação de zonas mortas marinhas, ou áreas de baixo oxigênio onde a vida não é suportada.

© iStock