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O ministro da Defesa, José Múcio, pediu estudos aos comandos das Forças sobre o alistamento de mulheres acima de 18 anos de idade, com a ressalva de que o procedimento deve ser voluntário, não obrigatório, como no caso de homens.
Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), dos 68.401 militares ativos, 14.830 são mulheres, o que representa 21,7% de participação feminina.
Na Marinha, dos 74.082 militares ativos, 8.540 são mulheres ou 11,53% do total.
A força com maior disparidade de gênero é o Exército, onde dos 213 mil militares ativos, somente 13.328 são do gênero feminino. Nos quartéis, 6,3% são mulheres e 93,7% são homens.
Considerando as três Forças como um todo, o País tem 355.483 militares na ativa e apenas 14.830 são mulheres, o equivalente a 10,3% do total.
Múcio se reuniu com os comandantes militares - general Tomás Paiva (Exército), tenente-brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz (Aeronáutica) e almirante Marcos Olsen (Marinha) - para discutir como o alistamento feminino pode ser feito no futuro. Ainda não há previsão de prazos e nem de porcentuais de mulheres que poderão ser alistadas.
A ideia do ministro é embrionária, inspirada na experiência do Chile e depende de vários fatores e providências. Ainda é preciso discutir quanto tempo e quantos recursos serão necessários para criar alojamentos femininos nos quartéis, que são essencialmente masculinos.
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