"Nós temos uma riqueza imensa, entretanto, não temos uma política de desenvolvimento do turismo para visitar essas nossas florestas", comentou Lula, em coletiva de imprensa em ocasião à data nesta quarta-feira, 5. "É importante que, junto com isso assinatura de atos, a gente pense no desenvolvimento dos Estados", citando que o País poderia aproveitar o turismo para desenvolver as regiões nacionais.
No evento desta manhã, Lula assinou uma série de atos, dentre eles, um decreto que altera a regulamentação da Lei de Gestão de Florestas Públicas, um decreto que altera o Programa Cidades Verdes Resilientes e um decreto que cria o Programa Nacional de Conservação e Uso Sustentável dos Manguezais. O presidente, contudo, pontuou que ainda não há unanimidade no País sobre a necessidade de preservação das áreas florestais.
"Você sabe que tem muita gente que fica com raiva quando a gente faz um decreto desse. Tem muita gente que acha que isso aqui era preciso passar motosserra e acabar com essa floresta para plantar qualquer coisa, quando hoje está claro que manter uma floresta em pé e bem cuidada pode ser tão rentável para o Estado e os povos do que qualquer outros investimentos", pontuou. "É apenas uma questão de compreensão e opção para que a gente leve mais a sério essa questão ambiental."
De acordo com o presidente, o governo federal quer "dar consciência" de que a questão ambiental não é mais uma questão ativista nem universitária, mas que abrange o Brasil inteiro.
No evento, compareceram os governadores da Bahia, Jerônimo Rodrigues; do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; de Roraima, Antonio Denarium; do Acre, Gladson Cameli; do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel; e do Pará, Helder Barbalho. Ao final da fala, Lula justificou que deixaria a coletiva de imprensa para se reunir com tais governadores.