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A ofensiva mira réus que "deliberadamente" descumpriram medidas cautelares impostas no bojo da investigação - quebraram a tornozeleira eletrônica, mudaram de endereço sem avisar a Justiça, ou até tem risco de fuga - e outros que fugiram para outros países, "com o objetivo de se furtarem da aplicação da lei penal", ou foram condenadas e não e apresentaram para o cumprimento da pena, diz a PF.
Os alvos que ainda são investigados, que ainda respondem ao processo no Supremo Tribunal Federal, e descumpriram medidas cautelares não são considerados foragidos. Tecnicamente, uma pessoa é considerada foragida a partir do momento em que há uma mandado de prisão contra ela e a mesma não se apresenta à Justiça ou não é encontrada.
Agentes saíram às ruas nesta quinta para cumprir, ao todo, 208 mandados de prisão preventiva expedidos pelo Supremo Tribunal Federal contra investigados e condenados pela intentona golpista. As diligências são realizadas em 18 estados e no Distrito Federal.
As prisões cumpridas até às 10h desta quinta-feira foram realizadas em São Paulo, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Bahia, Paraná e no Distrito Federal.
A ofensiva apura supostos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
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