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Desde Flavia Pennetta, campeão do US Open de 2015, que a Itália não via uma tenista ir tão longe em um Grand Slam. Contando apenas Roland Garros, a última finalista foi Sara Errani, que saiu no qualificatório para perder a decisão diante da russa Maria Sharapova em 2012.
Paolini agora tentará desbancar a favorita Swiatek no sábado para buscar a inédita conquista em sua melhor campanha em um Major. E mesmo com a polonesa embalada, com 20 vitórias seguidas em Roland Garros e com 18 triunfos no saibro consecutivos em 2024, a italiana tem motivos para sonhar.
Na campanha em Roland Garros, Paolini já havia somado um grande resultado na semifinal, ao despachar a quarta favorita, a casaque Elena Rybakina. O ano é repleto de grandes triunfos. Em Madri, onde também ganhou de Andreeva, despachou a francesa Caroline Garcia e a vítima em Stuttgart foi a tunisiano Ons Jabeur. Também superou a brasileira Bia Haddad, em Dubai.
Para chegar à inédita decisão, a italiana necessitou de somente 1h15 de jogo na Philippe-Chatrier, a quadra central. Depois de mostrar um jogo agressivo e preciso contra Aryna Sabalenka nas quartas, Andreeva não teve a mesma postura e, quebrada no quarto game, não esboçou reação para perder o primeiro set por 6/3.
Na segunda parcial, sentindo a pressão e sem conseguir segurar os golpes potentes da italiana, foi ainda pior. Paolini se impôs desde o começo e, com três quebras seguidas, fechou por tranquilos 6/1 no primeiro match point.
Agora, Paolini tentará fazer frente a Swiatek, de quem levou um baile no primeiro encontro em um Grand Slam. No US Open de 2022, a polonesa atropelou, com 6/3 e 6/0.
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