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Um juiz federal ordenou, esta quinta-feira (6), que Steve Bannon, o aliado e ex-conselheiro do ex-presidente norte-americano Donald Trump, se apresentasse na prisão no dia 1 de julho, para iniciar o cumprimento de uma sentença de quatro meses de prisão que tinha sido condenado por se ter recusado a colaborar com a comissão de investigação à invasão do Capitólio, que ocorreu em 6 de janeiro de 2021.
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Bannon tinha sido condenado por desobediência criminosa ao Congresso em 2022, mas a sentença tinha sido suspensa devido aos recursos apresentados.
Esta quinta-feira, o juiz distrital dos EUA Carl Nichols aceitou um pedido dos procuradores para que Bannon começasse a cumprir a sua pena de prisão, depois de um painel de três juízes de um tribunal federal de recurso ter confirmado, no mês passado, a sua condenação.
Bannon ainda pode recorrer desta última decisão que o obriga a apresentar-se na prisão.
Vale lembrar que o aliado de Donald Trump ignorou uma intimação para testemunhar e fornecer documentos à comissão parlamentar que investigava o assalto ao Capitólio.
Com 70 anos, Bannon é considerado uma das principais figuras do populismo de extrema-direita nos Estados Unidos, tendo fundado o site noticioso Breitbart, encarado como um centro de difusão de informação da "direita alternativa" ["alt right", em inglês], um movimento associado a teses conspiratórias e que integra militantes de causas de supremacia da raça branca. Depois de ter dirigido a campanha presidencial de Donald Trump, em 2016, tornou-se conselheiro presidencial, até agosto de 2017.
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