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"Em nenhum momento foi questionada a nossa participação no novo Mundial de Clubes que a Fifa organizará na temporada 2024/25. Portanto, nosso clube vai disputar, conforme planejado, esta competição oficial com orgulho e com o maior entusiasmo para fazer nossos milhões de torcedores sonharem com o novo título", declarou o Real, em comunicado.
O desencontro de declarações entre o clube e o treinador começou com a divulgação de uma entrevista de Ancelotti ao jornal Il Giornale, da Itália. Segundo a publicação, o técnico se queixou que o valor oferecido pela Fifa ao Real Madrid para participar da competição não condiz com o que de fato valem os jogos da equipe.
Além disso, o treinador teria dito na entrevista que a entidade desejava pagar de 20 milhões de euros (cerca de R$ 115 milhões) para os atuais campeões da Liga dos Campeões disputarem o torneio.
A título de comparação, a vitória na final da competição europeia diante do Borussia Dortmund rendeu aos cofres do Real Madrid esse mesmo montante, pago pela Uefa. No acumulado durante toda a edição da Liga dos Campeões, o clube espanhol embolsou outros 65,14 milhões de euros com pagamentos por fases e patrocínios.
Diante da forte repercussão internacional, Ancelotti se pronunciou. "Na minha entrevista ao Il Giornale, as minhas palavras sobre o Mundial de Clubes da Fifa não foram interpretadas da maneira como eu pretendia. Nada poderia estar mais distante do meu interesse do que rejeitar a possibilidade de disputar um torneio que considero uma grande oportunidade para continuar a lutar por títulos com o Real Madrid", afirmou Ancelotti em publicação na rede social X, antigo Twitter.
O novo Mundial de Clubes possui 32 vagas, das quais 29 já estão preenchidas. Os brasileiros Palmeiras, Flamengo e Fluminense estão na lista. O torneio será disputado entre junho e julho de 2025, nos Estados Unidos.
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