Que pontos explicam desequilíbrio citado por Dorival na seleção após empate

Como o próprio Dorival disse, nada vai acontecer com um passe de mágica.

© Getty

Esporte FUTEBOL-SELEÇÃO 13/06/24 POR Folhapress

EDER TRASKINI E IGOR SIQUEIRAORLANDO, EUA, E RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - Dorival Júnior e os jogadores da seleção não negam: o Brasil ainda precisa de equilíbrio para a disputa da Copa América. Mas o que isso quer dizer? O time tem pontos a melhorar em praticamente todos os quesitos exigidos pelo treinador: parte ofensiva, defensiva, movimentação, troca de passes e recomposição.A reportagem detalha essas situações que voltarão à tona na estreia, contra a Costa Rica, dia 24. Como o próprio Dorival disse, nada vai acontecer com um passe de mágica.

PUB

QUESTÕES DEFENSIVASO Brasil tem sofrido muitos gols. Foram seis nos últimos quatro jogos.A ressalva de Dorival nessa conta é que contra a Espanha foram dois pênaltis muito duvidosos.

Mas o time deu bobeira contra o México, quando vencia por 2 a 0 chegou a sofrer o empate.

Contra os Estados Unidos, permitiu muitas chances ao adversário. Escapou de levar mais por conta do travessão e de duas defesas complicadíssimas feitas por Alisson.Em questão de posicionamento, tem falhado na marcação na frente da área. Essa função fica com os três meio-campistas, mas Dorival pediu a Raphinha que se sacrifique um pouco mais, deixando Vini Jr. e Rodrygo mais soltos na frente.

DINÂMICA OFENSIVAO Brasil tem alternado bons e maus momentos ofensivos. Contra os EUA, chutou 25 vezes, sendo 12 no gol. Isso revela que às vezes o time engrena, mas falha na efetividade.

A dinâmica de posicionamento no ataque e criação de jogadas precisam crescer ainda. Tem jogador ainda assimilando o que fazer.A tentativa mais recente de Dorival foi deixar Vini e Rodrygo trocando de posições da esquerda para o meio, com Raphinha aberto.Mas o Brasil, de todo modo, tem dificuldades para gerar jogo quando o adversário se fecha mais - essa dinâmica vai se repetir durante a Copa América.

CAMPO MENOREssa é uma peculiaridade da Copa América. Os campos têm dimensões menores - 5m a menos de comprimento e 4m a menos de largura.O espaço fica reduzido para os lados. E o Brasil tem como característica jogadores dribladores e velozes que ficam mais encaixotados por isso. Além disso, a pressão ofensiva e defensiva passa a ser ainda mais decisiva.Outro ponto: se o time adversário fica mais perto do gol em contra-ataque, a defesa precisa percorrer menos espaço na recomposição.

COMO DOMINAR O JOGO?Numa mescla de adaptação ao esquema e à dimensão do campo, Dorival quer passes mais rápidos e movimentação mais intensa.Precisamos de uma mobilidade um pouco maior, uma troca de passes mais dinâmica, com mais velocidade Dorival

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Maggie Smith Há 20 Horas

Maggie Smith, atriz de 'Harry Potter', morre aos 89 anos

fama DEOLANE-BEZERRA Há 19 Horas

Deolane diz que conheceu canibais de Garanhuns na cadeia

tech Ciberataque Há 20 Horas

'Hackers' estão usando o TikTok em ciberataques; entenda

mundo Espanha Há 17 Horas

Homem ganha na loteria e 'perde' família por não dividir prêmio

mundo Armas Nucleares Há 22 Horas

Rússia usará armas nucleares se OTAN atacar Bielorrússia

fama Polêmica Há 16 Horas

Offset acusa Cardi B de traição enquanto estava grávida; cantora rebate

economia FED Há 23 Horas

IA terá efeitos significativos em trabalhadores, mercado de trabalho e economia, diz Lisa Cook

fama GIOVANNA-EWBANK Há 21 Horas

Gio Ewbank diz que filhos não querem voltar a Portugal após racismo

lifestyle DOENÇA-PARKINSON Há 23 Horas

Parkinson pode começar pelo intestino, apontam novas evidências

esporte FLAMENGO-TITE Há 23 Horas

Eliminado, Tite diz que não prometeu gol no Uruguai: 'Não sou futurista'