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O jovem que matou cinco pessoas e feriu mais de uma dúzia em uma boate LGBTQIA+, no Colorado, nos Estados Unidos, em 2022, aceitou um acordo judicial e foi condenado a 55 penas de prisão perpétua simultâneas.
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Anderson Lee Aldrich declarou-se culpado de cada uma das 74 acusações de violação das disposições da Lei de Prevenção de Crimes de Ódio de Matthew Shepard e James Byrd Jr., de 2009, bem como de crimes com armas de fogo no tiroteio no Club Q.
Segundo a ABC News, a juíza distrital, Charlotte N. Sweeney, aceitou o acordo de confissão que evitou a pena de morte, condenando Aldrich a 55 penas de prisão perpétua simultâneas sem possibilidade de liberdade condicional.
"Foi ao espaço seguro desta comunidade e assassinou pessoas em massa", afirmou Sweeney, acrescentando que era apropriado condená-lo a prisão perpétua durante o Mês do Orgulho LGBTQ (junho), que homenageia esta comunidade.
Segundo a juíza, "esta comunidade é muito mais forte, mais forte do que as armas e, certamente, mais forte do que o ódio"
Vale lembrar que Daniel Davis Aston, Kelly Loving, Derrick Rump, Ashley Paugh e Raymond Green Vance foram mortos no ataque.
Durante a audiência da sentença, várias vítimas e as suas famílias falaram, algumas das quais disseram que queriam a pena de morte, enquanto outras aproveitaram a oportunidade para falar a Aldrich sobre a dor que sentiram após o tiroteio.
O caso aconteceu em novembro de 2022, quando o jovem teria entrado, armado, no estabelecimento de diversão noturna Club Q antes da meia-noite, hora local, e começou imediatamente a disparar contra os presentes.
Dois indivíduos presentes no local acabariam por interromper a investida do criminoso, desarmando-o. Como resultado, cinco pessoas morreram e 18 ficaram feridas.
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