Calor deixa 1.000 mortos em Meca; alerta para eventos em clima quente

Segundo as autoridades locais, citadas pela imprensa, as vítimas, em sua maioria, são do Egito (658), além de Jordânia, Turquia, Indonésia, Senegal, Irã, Tunísia e Curdistão iraquiano

© Getty

Mundo Calor intenso 21/06/24 POR Notícias ao Minuto

A peregrinação anual Hajj, realizada em Meca sob um calor escaldante, resultou em mais de mil mortes, segundo relatório da agência France-Presse (AFP) a partir de dados de diversos países. Um diplomata árabe informou à AFP nesta quinta-feira (20) que 58 peregrinos egípcios faleceram, elevando o total de mortes de egípcios devido ao calor extremo durante o Hajj para 658. O diplomata também mencionou que 630 desses peregrinos não possuíam autorização oficial para participar da peregrinação.

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Segundo as autoridades locais, citadas pela imprensa, as vítimas, em sua maioria, são do Egito (658), além de Jordânia, Turquia, Indonésia, Senegal, Irã, Tunísia e Curdistão iraquiano.

Ao todo, foram contabilizados 1.081 mortos de quase 10 países.

Calor extremo leva países à situação de emergência. O clima extremo coloca diversos países em situação de emergência. Nos Estados Unidos, 86 milhões de americanos estão sob alerta de calor. Na capital da Índia, Nova Déli, o termômetro registrou 38 dias seguidos com temperaturas acima de 40°C.

Temperaturas extremas em pontos turísticos da Itália. Na Itália, ativistas do Greenpeace utilizaram câmeras térmicas infravermelhas para medir o calor em pontos turísticos de Roma. Nesta quinta-feira (20), as temperaturas da superfície no Coliseu, no Vaticano e na estação ferroviária Termini ultrapassaram os 50°C.

Cientistas alertam para piora da situação e pedem repensar eventos em massa. Cientistas alertam que a situação na Itália e no resto do mundo pode piorar significativamente à medida que o planeta se aquece. Diante disso, é necessário repensar o turismo e todos os eventos que reúnem grandes multidões.

Preocupação com as Olimpíadas de Paris. Na Europa, a principal preocupação no momento são as Olimpíadas de Paris. Um relatório elaborado por cientistas e seis medalhistas olímpicos alerta que os jogos podem ser os mais quentes da história. Segundo os pesquisadores, o calor acima da média pode levar os atletas ao colapso ou, em casos piores, à morte.

Recomendações para eventos em clima quente. O relatório recomenda a realização de competições em horários mais amenos do dia e o reforço de medidas de hidratação e refrigeração para os participantes. Os cientistas alertam que realizar as Olimpíadas durante o verão do Hemisfério Norte será quase impossível em um futuro próximo.

Leia Também: Três turistas mortos e vários desaparecidos em onda de calor na Grécia

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