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"Apresentamos as nossas sinceras condolências às famílias pela perda. Estamos prontos para fornecer toda a assistência consular apropriada", disse, na sexta-feira, à agência de notícias EFE um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA.
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A peregrinação anual a Meca terminou na quarta-feira (19), após cinco dias de rituais religiosos, marcados por altas temperaturas que chegaram a 51,8 graus Celsius.
O Departamento de Estado ainda não divulgou o número exato de cidadãos norte-americanos que perderam a vida, nem quis dar mais detalhes "por respeito à privacidade das famílias". Mas o porta-voz afirmou que "as autoridades locais são agora responsáveis pela determinação da causa da morte e pela emissão da certidão de óbito".
Na peregrinação deste ano a Meca, o Egito é, até ao momento, o país mais afetado, com pelo menos 325 mortos entre os fiéis, a grande maioria devido ao calor.
Tanto o Egito como a Jordânia, que registou pelo menos 68 mortes entre os peregrinos, anunciaram que vão processar indivíduos e agências que facilitaram a viagem dos fiéis fora dos canais oficiais.
Devido ao elevado preço da viagem, com um custo médio de 4.600 euros por pessoa, muitos optam por outros meios que o reino saudita considera ilegais.
Estes peregrinos não oficiais não têm acesso a instalações e tendas com ar condicionado durante a peregrinação.
Por outro lado, continua a aumentar o número de mortos entre os peregrinos da Indonésia, o segundo país mais afetado pela morte de fiéis muçulmanos na peregrinação deste ano, que reuniu mais de 1,8 milhões de pessoas.
Pelo menos 200 indonésios morreram, embora as autoridades não tenham esclarecido os motivos.
Índia, Paquistão, Malásia e Bangladesh anunciaram 90, 35, 14 e 31 mortes, respetivamente, segundo fontes oficiais e 'media' locais.
O Hajj é um dos cinco pilares do Islão e é obrigatório pelo menos uma vez na vida para todos os muçulmanos que tenham saúde e recursos para o fazer.
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