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Como esperado, o Japão começou bem sólido na defesa e logo abriu uma vantagem de 7 pontos. O técnico Zé Roberto Guimarães que havia começado a partida com Roberta, Rosamaria, Gabi, Ana Cristina, Thaisa e Carol, além da líbero Nyeme, resolveu mudar a equipe. Ele colocou Tainara, Macris e Júlia Bergmann, que entrou muito bem na partida. Bergmann foi a maior pontuadora na primeira parcial com 7 pontos.
A seleção brasileira reagiu quando o placar marcava 15 a 8. Com Macris no saque, foram 6 pontos na sequência até o Japão voltar a marcar e fazer 16 a 14. O Brasil seguiu na recuperação até ter pela primeira vez no partida vantagem no placar: 18 a 17.
O momento parecia muito propício ao Brasil, que chegou desperdiçou três sets points. O Japão manteve a calma, conseguiu se manter vivo e fechou o set na primeira oportunidade que teve: 26/24.
A equipe asiática também começou a segunda parcial com vantagem no placar. Zé Roberto manteve Macris e Júlia Bergmann em quadra, mas voltou com Rosamaria no lugar de Tainara. A decisão se mostrou acertada, já que Rosamaria conseguiu elevar seu nível de jogo.
O Brasil passou a liderar o placar no 12 a 11. Diferentemente do primeiro set, quando vacilou na hora de fechar a parcial, o Brasil mostrou concentração e tranquilidade e fez 25 a 20 e empatou a semifinal em 1 set a 1. O ponto decisivo foi marcado pela capitã Gabi, que também teve um desempenho bem melhor na segunda parcial. Júlia Bergmann novamente terminou como a maior pontuadora, com 7 pontos no set.
O Japão aproveitou um momento de desconcentração da seleção brasileira e abriu uma vantagem confortável no final do terceiro set: 22 a 17. O Brasil conseguiu reagir e diminuiu a vantagem para 22 a 21. As asiáticas retomaram o comando do jogo e fecharam em 25/21.
Precisando vencer para se manter vivo na partida, o Brasil começou muito bem o quarto set e abriu 6 a 0. O Japão chegou a empatar o set em 10 a 10 e 21 a 21, mas em nenhum momento esteve à frente no placar. Júlia Bergmann saiu no meio do set e recebeu tratamento na panturrilha esquerda, e Ana Cristina entrou em seu lugar. A seleção forçou o tie-break ao marcar 25/22.
No set decisivo, o Japão aproveitou erros do Brasil e logo abriu 4 a 0. A seleção brasileira viu as rivais abrirem 7 a 2, mas conseguiu equilibrar o jogo e ficou um ponto atrás das japonesas até empatar em 9 a 9. A partir deste momento, os times foram se alternando no placar até o Japão aproveitar um erro de recepção e marcar 13 a 11. O Japão fechou o jogo com um bloqueio para fora do Brasil.
"No final foram detalhes que definiram o jogo", afirmou Rosamaria à Sportv. "É até difícil raciocinar no calor do jogo."
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