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Diante de tanto bombardeio, uma clínica e uma mesquita são atingidas,em Aleppo, no Norte da Síriax, nesta sexta-feira (29). O ataque rebelde contra a mesquita, que fica na área controlada pelas forças governamentais, deixou pelo menos 15 mortos, de acordo com a Associated Press.
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Segundo o G1, o bombardeio contra a clínica provocou graves danos no edifício deixando vários feridos. Ele foi registrado pouco mais de 24 horas depois de um bombardeio contra um hospital apoiado pela ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF), nesta mesma zona rebelde. Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, subiu para 31 o número de vítimas no ataque ao hospital Al-Quds. Nesta semana, cerca de 200 civis morreram, segundo a ONG.
Entre os mortos no ataque ao hospital estão três crianças e três médicos, de acordo com informações divulgadas pela rede americana CNN na manhã da quinta-feira. A emissora "Al Jazeera" e a ONU atribuíram o ataque contra o hospital de Al Quds às forças governamentais. Um dos últimos pediatras que havia na região, o doutor Wasem Maaz, estava no hospital e morreu no ataque.
Acordo de trégua?
A violência na Síria, continua em crescimento, e sofre com o fim de um frágil acordo de trégua e o colapso de conversas de paz, pode resultar em novos níveis de horror, afirmou o chefe de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Zeid Ra'ad al-Hussein, segundo a Reuters.
Ele destacou que todas as partes mostraram um "monstruoso desrespeito" pelas vidas de civis. "A cessação de hostilidades e as conversas de Genebra eram a única solução possível, e se estão abandonadas agora, tenho que pensar sobre quanto mais horror iramos ver na Síria", disse Zeid Ra'ad al-Hussein em comunicado, divulgado nesta sexta-feira.
Ele fez um apelo para que todos os lados recuem. "A violência está voltando a níveis que vimos antes da cessação de hostilidades. Há relatos profundamente perturbadores de postos militares indicando preparações para um escalada letal", acrescentou, de acordo com a Reuters.
As conversas de paz em Genebra com objetivo de acabar com a guerra, que criou a pior crise de refugiados do mundo, permitiu o crescimento do Estado Islâmico e atingiu potências regionais e mundiais, mas as negociações falharam e um acordo de cessação de hostilidades que seria implantado não teve sucesso.