Coisas ruins sobre os anos 90 que todo mundo parece ter esquecido

Hoje em dia, é mais fácil relembrar o passado como uma época mais simples. Para muitos de nós, os anos 90 parecem uma memória distante e perfeita, antes das redes sociais e de sermos constantemente acessíveis. Mas, talvez, a gente esteja confundindo a época com uma utopia há muito perdida. Estamos realmente nos lembrando corretamente desses anos? Claro, havia muitas coisas maravilhosas sobre a década, mas havia muitas coisas não tão boas sobre os anos 90 também, que iam do inconveniente ao trágico, sobre o qual às vezes temos memórias seletivas.

Curioso? Vamos fazer uma viagem no tempo e explorar as coisas ruins que convenientemente esquecemos em favor da nostalgia dos anos 90.

©

Shutterstock

Chuva ácida era um grande problema

A chuva ácida, composta por ácido sulfúrico originado da queima do carvão, era um grande problema nos anos 90. Os governos se uniram e tomaram coletivamente medidas para reduzir o problema.

©

Shutterstock

Perder-se era normal

Sempre que saíamos de casa, perder-se era um perigo caso não soubéssemos o percurso. Seja para encontrar um amigo ou fazer uma viagem com a família, as coisas poderiam ficar bem estressantes rapidamente.

©

Shutterstock

Perder-se era normal

Imagine carregar um mapa com você o tempo todo? Ou ter que se aproximar de estranhos em busca de orientações, que poderiam te mandar para um lado ainda mais errado caso não soubessem do que estavam falando. Que estresse!

©

Shutterstock

A discriminação casual era comum

A linguagem homofóbica e racista era jogada casualmente nos anos 90, com pouquíssimas consequências.

©

Shutterstock

Perder seus programas de TV favoritos era frequente

Se faltasse luz, se você perdesse a noção do tempo, ou se alguém estava assistindo à TV, algo muito ruim acontecia: você perderia um episódio do seu programa favorito. Além do mais, ele não seria reprisado durante a semana, a menos que você pegasse uma repetição em caso de TV paga. Se era TV aberta, a perda era inevitável.

©

Shutterstock

CDs arranhados

Os CDs já eram uma melhoria em relação às fitas que os antecederam, mas não estavam isentos de problemas. Um arranhão poderia significar que a música que você amava estava inaudível, e era necessário caçar as estações de rádio para ouví-la. 

©

Shutterstock

Modems dial-up e internet lenta

O som de um modem dial-up está gravado em muitas de nossas memórias. Quem se lembra de quão lenta era a internet quando você realmente se conectava? Aprendemos o significado da palavra "carregando".

©

Shutterstock

Não dava para usar o telefone e usar a internet

E se alguém da casa estivesse usando o telefone fixo, que pena: nada de internet até que a ligação terminasse!

©

Shutterstock

Não existia celulares

Havia um telefone doméstico, que apenas uma pessoa de cada vez podia usar, mas que poderia ser bem caro. Outra possibilidade de fazer um telefonema para a pessoa com quem você queria falar era o telefone público, o saudoso orelhão. Mas para isso você teria que esperar na fila.

©

Shutterstock

Você precisava de um bolso cheio de trocados

O dinheiro vivo ainda era rei nos anos 90, e ninguém podia ir a lugar nenhum sem um bolso (ou carteira) cheio de moedas, algo que parece quase insondável agora!

©

Shutterstock

Humilhação feminina

Talvez tomemos as coisas como garantidas em nossa sociedade pós-Me Too. No entanto, a vida das mulheres era muito diferente nos anos 90.

©

Getty Images

Humilhação feminina

Mulheres jovens, aproveitadas por homens mais velhos e que ocupavam posições de poder, geralmente eram demonizadas pela mídia.

©

Getty Images

Revistas tabloides

As revistas tabloides nos anos 90 promoveram uma cultura de fofoca tóxica. Como eram a principal maneira da maioria das pessoas consumir cultura de celebridades, elas representavam sua própria indústria.

©

Shutterstock

O culto à magreza começou

Os anos 90 foram a primeira vez que a estética "super magra" começou a ser cultuada como padrão de beleza nos círculos de moda.

©

Getty Images

O culto à magreza começou

Modelos como Kate Moss exemplificaram a tendência, que foi apelidada de "heroína chique" devido à marca registrada de maçãs do rosto ocas e cintura fina.

©

Getty Images

Cultura da dieta

Um traço marcante da estética super magra? A cultura da dieta. Parecia surgir uma nova dieta da moda o tempo todo nos anos 90, enquanto as pessoas tentavam alcançar o que era um padrão impossível para a maioria.

©

Shutterstock

Cultura da dieta

Dietas restritivas da moda imperavam, endossando a eliminação de grupos alimentares inteiros ou a subsistência de apenas um tipo de alimento. O foco era predominantemente sobre peso e tamanho, não quanto à saúde.

©

Shutterstock

Não saber a resposta

Arquive este em "inconveniente": as respostas às curiosidades não estavam prontamente disponíveis. Se você queria saber a resposta para algo, levava tempo e pesquisa física para descobri-la.

©

Shutterstock

Pesquisa levava tempo

A pesquisa geralmente significava uma ida à biblioteca, dependendo de quão bem abastecida sua casa estava com livros. Ler uma enciclopédia poderia ou não fornecer a resposta que você precisava, mas uma coisa era certa: levaria muito mais tempo do que o que nos acostumamos hoje.

©

Shutterstock

Gostar de tecnologia não era chique

Ser talentoso no esporte ou na música tendia a ser o cool definidor dos anos 90. Os geeks eram deixados de lado.

©

Shutterstock

Gostar de tecnologia não era chique

Histórias em quadrinhos, videogames e computadores não eram considerados descolados. Os amantes de tecnologia não tinham uma maneira de se conectar com outras pessoas com a mesma paixão por causa da conexão de internet de má qualidade.

©

Shutterstock

Bullying

"Basta ignorá-los", era o refrão dos pais dos anos 90 em resposta ao bullying. Esse problema não era realmente levado a sério da forma como é hoje.

©

Shutterstock

Bullying

Na verdade, o bullying era visto como algo normal que as crianças simplesmente faziam. A provocação pela qual muitos passaram não era reconhecida por seus pais ou figuras de autoridade, deixando uma marca duradoura nessas pessoas.

©

Shutterstock

Crise HIV/AIDS

A epidemia de Aids dos anos 80 estava levando a um grande número de mortes nos anos 90. Medicamentos para o tratamento eficaz da doença só começaram a surgir em 1996.

©

Shutterstock

Crise HIV/AIDS

Antes dos tratamentos antivirais, o HIV era efetivamente uma sentença de morte para aqueles que o contraíam. No início dos anos 90, a fita vermelha virou sinônimo de conscientização sobre a Aids.

©

Shutterstock

Cidades perigosas

Muitas cidades nos EUA eram incrivelmente perigosas nos anos 90. No entanto, nos anos 2000, cidades como Washington DC e Nova York começaram a se tornar mais seguras.

©

Getty Images

Epidemias do uso de drogas

Drogas pesadas, incluindo cocaína e heroína, tornaram-se difundidas nos anos 90 e permaneceram populares durante a maior parte da década.

©

Getty Images

Epidemias do uso de drogas

O efeito do uso de drogas Classe A devastou comunidades. O consumo também era glamourizado - mas não se restringia aos ricos e famosos.

©

Getty Images

A pressão para se conformar

Os anos 90 foram um tempo de conformismo. De fato, o movimento punk surgiu em resistência aos padrões normativos da sociedade. 

©

Shutterstock

A pressão para se conformar

Geralmente, qualquer pessoa que agisse fora de certos caminhos bem definidos para sua vida era fortemente julgada. O pensamento era muito rígido, e alternativas à norma não eram prontamente aceitas.

Fontes: (Cents and Purpose) (Upworthy) (Helen Avery) (LADBible)

©

Shutterstock