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O homem de 52 anos teria sido empregado no passado. Entre as funções das quais o ex-funcionário era encarregado, estava a digitalização de imagens privadas. Ele está sob prisão preventiva.
Segundo o MP, o segurança teria atuado como intermediário entre a família e os dois homens, pai e filho, acusados de chantagear a família de Schumacher com imagens do alemão, cujo estado de saúde é mistério há mais de dez anos. A dupla de suspeitos foi presa em 19 de junho, no estacionamento de um mercado, na cidade de Gross-Gerau.
Os chantagistas teriam cobrado um valor milionário para não postar as fotos na internet. Teriam até enviado cópias das fotos à família como prova do que tinham em mãos. "Se forem condenados, poderão sofrer uma multa ou uma sentença de prisão de até cinco anos", afirmou Wolf-Tilman Baumert, um dos promotores envolvidos no caso. Pai e filho já teriam sido investigados por suspeita de envolvimento em outros crimes.
De acordo com os promotores de Wuppertal, as imagens mostram a família do heptacampeão mundial de Fórmula 1 numa área privada. As autoridades informaram que as investigações estão em curso, mas detalhes não serão revelados para não atrapalhar a apuração. A família de Schumacher não se manifestou sobre o caso.
Schumacher vive recluso desde que sofreu um acidente de esqui, nos Alpes Franceses, em 29 de dezembro de 2013. O ex-piloto nunca mais foi visto publicamente e a família guarda a sete chaves a real situação clínica do heptacampeão.
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