Estrelas que se rebelaram no tapete vermelho!

Você notou as estrelas usando b roches vermelhos no Oscar?

Estrelas que se rebelaram no tapete vermelho!

O tapete vermelho é uma plataforma a qual muitas estrelas usam a moda para se destacar. Mas é ainda um lugar para artistas se rebelarem ou se posicionarem em causas e pequenos alfinetes ou outros tipos de atitudes podem revelar muito sobre questões sociais ou políticas.

Desde vestir ternos sob medida até andar descalço, confira quais celebridades ousaram desafiar o status quo e por quê. Clique a seguir na galeria.

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Contra a obrigação do salto alto!

Embora o terno de Susan Sarandon combinado com elegantes sapatilhas pretas no tapete vermelho de Cannes 2016 não pareça um grande ato de rebeldia, foi um protesto fantástico contra o festival, que, no ano anterior, afastou um grupo de mulheres mais velhas de uma exibição porque elas usavam sapatos de saltos baixos em vez de saltos altos.

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Contra a obrigação do salto alto!

Os organizadores de Cannes foram citados dizendo que era obrigatório que as mulheres usassem salto alto nas exibições no tapete vermelho, e as mulheres ficaram indignadas e com razão. Julia Roberts também se posicionou contra o escândalo 'Heelgate' e apareceu na premiação de 2016 com um vestido longo, que ela levantou para subir as escadas, revelando que estava completamente descalça.

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Pelos refugiados

No Festival de Cinema de Cannes de 2014, Salma Hayek posou para as câmeras com uma placa que dizia: "Traga de volta nossas meninas", chamando a atenção para mais de 250 meninas e mulheres jovens que foram sequestradas pelo grupo terrorista Boko Haram na Nigéria. Atores como Mel Gibson, Antonio Banderas e Harrison Ford fizeram o mesmo na noite seguinte.

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Pelos refugiados

No Screen Actors Guild Awards de 2017, o ator Simon Helberg (astro de 'Big Bang Theory') e sua esposa Jocelyn Towne fizeram questão de ser diretos. O intérprete de Howard Wolowitz na adorada sitcom carregava uma placa que dizia "Refugiados bem-vindos" e sua mulher escreveu na sua pele a frase "Deixe-os entrar".

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Contra as regras de vestimenta das cerimônias

Barbra Streisand recebeu seu prêmio de Melhor Atriz no Oscar de 1969 com um terno transparente e bordado, que não era convencional por seu tecido semitransparente e, além disso, usava calças em vez de saia, o que não era "apropriado" para eventos chiques. Foi uma forte declaração da cantora e atriz contra a atitude conservadora da época.

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Contra as regras de vestimenta das cerimônias

Cher é famosa por se recusar a seguir as regras de vestuário conservadoras do tapete vermelho e, em 1973, ela usou um look que deixava à mostra sua barriga no Oscar, dando início à sua reputação como a rainha do evento. Aqui, ela é retratada no Oscar do ano seguinte, não mostrando nenhum sinal de remorso.

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Contra as regras de vestimenta das cerimônias

O look icônico de Bob Mackie e o penteado espetado de Cher em 1986 foram feitos para irritar a Academia, que havia divulgado um comunicado naquele ano pedindo às atrizes, que aparentemente estavam usando muitos terninhos, que se vestissem adequadamente.

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Pelas mulheres

A roupa de Natalie Portman para o Oscar de 2020 foi bordada com nomes de diretoras desprezadas, incluindo Greta Gerwig, Lorene Scafaria, Lulu Wang, Alma Ha'rel, Melina Matsoukas, Marielle Heller, Mati Diop e Céline Sciamma.

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Movimento Time’s Up

O tapete vermelho do Globo de Ouro de 2018 viu estrelas de Hollywood protestarem contra o assédio s-xual na indústria do entretenimento e essas artistas vestiram preto. Viola Davis também fez sua declaração no tapete vermelho, celebrando seu cabelo afro natural.

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Movimento Time’s Up

As estrelas também apoiaram o movimento Time's Up nos prêmios BAFTA e Grammy de 2018. Os músicos vestiram roupas pretas e usaram ou carregaram uma rosa branca - tradicionalmente um símbolo de paz, resistência e esperança.

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Vidas negras importam!

Lembra do movimento Black Lives Matter? Em 2021, o diretor Travon Free, que junto com o codiretor Martin Desmond Roe ganhou o Oscar de Melhor Curta-Metragem com 'Two Distant Strangers', compareceu ao evento em um terno preto Dolce & Gabbana com lapelas amarelas, forrado dentro com os nomes de alguns dos mortos pela brutalidade policial nos EUA. Seus tênis Nike Air também tinham nomes estampados, incluindo o de George Floyd.

No discurso de aceitação do Oscar, Free afirmou: "Hoje a polícia vai matar três pessoas. E amanhã a polícia vai matar três pessoas. E no dia seguinte, a polícia vai matar três pessoas porque, em média, a polícia na América todos os dias mata três pessoas, o que equivale a cerca de mil pessoas por ano. E essas pessoas são desproporcionalmente negras".

Seu filme de 32 minutos, 'Two Distant Strangers', foi adquirido pela Netflix e é um protesto imperdível sobre a injustiça racial e a brutalidade policial.

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A fita azul

No Oscar de 2017, a fita azul de Ruth Negga contrastou fortemente com seu vestido vermelho, e ela foi acompanhada por uma série de outros atores que usaram o adereço apoiando a União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU) em protesto contra a proibição de imigração de Donald Trump.

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A fita azul

A fita azul da modelo Karlie Kloss destacou-se na cintura, apoiando a organização que defende os direitos e liberdades civis que são concedidos pela Constituição dos EUA.

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Preto contra a guerra

No meio dos ataques dos EUA ao Iraque em 2003, a cerimônia do Oscar prosseguiu, mas muitas atrizes, incluindo as vencedoras Nicole Kidman e Catherine Zeta-Jones, optaram por vestir preto por respeito à verdadeira tragédia que ocorria para além da sua celebração.

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Preto contra a guerra

Em 2001, o Emmy foi adiado duas vezes, primeiro por causa dos ataques de 11 de setembro e, segundo, devido aos ataques aéreos subsequentes ao Afeganistão. A premiação aconteceu em novembro, mas várias atrizes, incluindo Jennifer Garner, vestiram preto por respeito.

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Contra o símbolo confederado

Aunjanue Ellis usou um vestido-protesto no NAACP Image Awards 2016 com as palavras 'Take It Down Mississippi' na frente, fazendo referência à bandeira do estado do Mississippi, a última nos EUA a exibir o símbolo confederado. Para críticos, bandeira é símbolo de ódio racial; já defensores alegam que ela faz parte de sua história e cultura. 

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Terno como protesto!

No Hollywood Film Awards de 2017, a primeira grande cerimônia após o escândalo de Weinstein, e em protesto contra as estruturas de poder corruptas e dominadas pela má conduta s-xual em Hollywood, bem como um protesto contra o patriarcado em geral, atrizes, incluindo Dakota Johnson, usaram terninhos em vez dos clássicos vestidos.

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Terno como protesto!

No início de 2017, no Globo de Ouro, Evan Rachel Wood elegeu um smoking impecável e explicou em uma entrevista no tapete vermelho que queria demonstrar às meninas e mulheres que vestidos, embora bonitos, não são obrigatórios!

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Terno como protesto!

Ainda antes, quando era realmente inadequado para uma atriz usar um terno, e muito menos um que não mostrasse um pouco de pele ou abraçasse suas curvas, Julia Roberts causou no Globo de Ouro de 1990. Seu terno Armani masculino captou perfeitamente seu espírito rebelde quando ela recebeu o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante pelo filme 'Flores de Aço'.

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Terno como protesto!

Num duplo protesto contra a Guerra do Vietnã e em apoio ao Movimento de Libertação das Mulheres, a vencedora do Oscar de Melhor Atriz em 1972, Jane Fonda recebeu o prêmio a bordo de um terninho elegante com gola. Ela comentou na época que "não estava se vestindo para homens".

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Broches por Charlie

George e Amal Clooney compareceram ao Globo de Ouro de 2015 mostrando seu apoio às pessoas afetadas pelo tiroteio no jornal Charlie Hebdo usando b roches 'Je Suis Charlie' - o dele na lapela de seu terno Armani e o dela em uma bolsa branca.

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Pelos muçulmanos

Após a proibição muçulmana de Trump, a diretora Ava DuVernay usou um vestido do designer libanês Mohammed Ashi e tuitou: "Um pequeno sinal de solidariedade. Optei por usar um vestido de um estilista de um país de maioria muçulmana".

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Moda feminista

Katharine Hepburn foi uma pioneira em Hollywood que adorava usar calças e ganhou vários Oscars, mas nunca apareceu para recebê-los. Então, ao se apresentar na cerimônia de 1974, a atriz quase causou pânico nos organizadores do evento ao balançar seu cabelo bagunçado, vestindo suas "roupas de jardinagem" e tamancos, que supostamente tiveram que ser pintados de preto nos bastidores para poder esconder suas manchas de sujeira reais. Desde então, esse momento foi elogiado como um grande marco feminista no Oscar.

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Moda feminista

Amber Rose e Blac Chyna vestiram roupas combinando no VMA de 2015, que envolviam um macacão e um vestido da cor da pele, respectivamente, decorados com insultos como "gold digger" (expressão que em tradução livre significa interesseira). A intenção delas era pintar um quadro chocante dos nomes que as mulheres são chamadas, e Rose mais tarde daria sequência à essa declaração no tapete vermelho com seu primeiro Festival Anual da Marcha das Vadias, aumentando a conscientização sobre as questões de igualdade das mulheres.

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Fita roxa

No Oscar de 1993, Denzel Washington usou uma fita roxa para chamar a atenção para a violência urbana na América.

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Seja você mesmo, não importa quem seja

Embora Björk não estivesse exatamente protestando contra algo em particular, a cantora ignorou as regras de vestimenta formal do black-tie no Oscar de 2001 e apareceu com um vestido de cisne de penas e botou um ovo no tapete vermelho.

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A fita vermelha

A fita vermelha foi criada em 1991 como um símbolo de conscientização sobre a AIDS e, no Oscar de 1992, as maiores estrelas da noite, incluindo Elizabeth Taylor e Paul Newman, chegaram com elas presas em seus looks.

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Fita vermelha

A declaração durou alguns anos e, no Oscar de 1993, Susan Sarandon e seu então marido Tim Robbins usaram as fitas vermelhas para mostrar seu apoio às pessoas que vivem com HIV/AIDS. Quando o casal subiu ao palco para entregar um prêmio, usaram a plataforma para pedir ao governo dos EUA que fechasse o campo de internamento de Guantánamo para haitianos soropositivos. A façanha fez com que os atores fossem banidos da Academia, mas a proibição acabou sendo suspensa.

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Fita vermelha

Tom Hanks ganhou o prêmio de Melhor Ator por seu papel em 'Filadélfia' em 1994, e ele fez um discurso eloquente apoiando e prestando homenagem às pessoas afetadas pela AIDS, que naquela época tinha um enorme estigma associado à doença. Foi um discurso emocionante e merecedor de outro Oscar.

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Pulseiras contra a violência armada

Em uma declaração política muito sutil no Oscar de 2016, estrelas como Steve Carell, Bryan Cranston e Adam McKay (foto) usaram pulseiras da campanha #Enough, que pretendia ser um apelo ao fim da violência armada na América.

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Mais do que apenas acessórios

Lady Gaga caminhou no tapete vermelho do MTV Video Music Awards de 2010 com quatro militares afetados pela 'Don't Ask, Don't Tell', a política oficial dos EUA na época sobre o serviço militar de soldados LGBT+. Ao aceitar o prêmio de Melhor Vídeo Feminino por 'Bad Romance', a cantora os agradeceu por acompanhá-la, direcionou-os para uma organização dedicada a dar assistência jurídica às pessoas afetadas pela lei e encorajou os eleitores a contactarem seus senadores. A legislação foi revogada um ano depois.

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Desgaste da guerra

O Oscar de 1941 viu os participantes em tons suaves e vestidos em looks não muito extravagantes para refletir o clima da época. Ginger Rogers capturou a essência com perfeição em um vestido cinza simples com renda de produção americana e sem excesso de tecido.

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Contra o corte de financiamento da Planned Parenthood

No Globo de Ouro de 2017, a atriz Lola Kirke complementou seu vestido rosa com um
b roche que denunciava publicamente o presidente republicano da Câmara dos Representantes dos EUA, que ameaçava cortar o financiamento da Planned Parenthood, a organização sem fins lucrativos que oferece aconselhamento, apoio e serviços para planejamento familiar e saúde s-xual.

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Pins para Paternidade Planejada

Depois de pouco mais de um mês na presidência de Trump, Emma Stone apareceu no Oscar com um vestido dourado com um pin apoiando a Planned Parenthood. Dakota Johnson também prendeu em sua bolsa um pin de apoio à organização de direitos reprodutivos.

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Billie Eilish, Mark Ruffalo e Ava DuVernay

Além dos acertos e erros habituais nos looks do tapete vermelho do Oscar 2024, também houve várias declarações políticas sutis. Estrelas como Billie Eilish, Mark Ruffalo e Ava DuVernay usaram pequenos b roches vermelhos nas lapelas. Olhando mais de perto, os adereços apresentavam o contorno de uma mão em torno de um coração preto. Os pins foram projetados por um grupo chamado Artists4Ceasefire, que faz campanha por um cessar-fogo na guerra de Israel contra o Hamas, que até agora matou mais de 30 mil civis palestinos. Mais de 400 celebridades já aderiram à campanha.

"O pin simboliza o apoio coletivo a um cessar-fogo imediato e permanente, à libertação de todos os reféns e à entrega urgente de ajuda humanitária aos civis em Gaza", explicou o Artists4Ceasefire num comunicado apelando ao Congresso dos EUA e ao presidente Biden para trabalharem em prol de um cessar-fogo. A carta foi assinada por muitas outros famosos, incluindo Cate Blanchett, Ben Affleck, Jennifer Lopez, Bradley Cooper e America Ferrera.

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Mensagens gráficas para uma causa gráfica

Ryan Gosling ganhou o MTV Movie Award de Melhor Beijo em 2005, e recebeu o prêmio vestindo uma camiseta de Darfur. A t-shirt transmitia uma mensagem a milhares de espectadores sobre a região devastada pela guerra no oeste do Sudão, onde um genocídio matou centenas de milhares de pessoas.

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Tapete verde

Emma Watson é uma das maiores defensoras da moda ética e, em 2015, inscreveu-se no Green Carpet Challenge, onde concordava que cada peça que usasse no tapete vermelho seria sustentável. Por exemplo, seu vestido Calvin Klein Met Gala 2016 foi feito de um fio exclusivo desenvolvido a partir de garrafas plásticas usadas.

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Fama Protesto 08/07/24 POR Notícias Ao Minuto


O tapete vermelho é uma plataforma a qual muitas estrelas usam a moda para se destacar. Mas é ainda um lugar para artistas se rebelarem ou se posicionarem em causas e pequenos alfinetes ou outros tipos de atitudes podem revelar muito sobre questões sociais ou políticas.

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