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A Meta vai suspender as restrições das contas de Donald Trump no Facebook e Instagram, alegando a necessidade de todos os candidatos terem igual acesso a essas redes durante o ano eleitoral nos Estados Unidos.
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"Como candidato do Partido Republicano, Trump não estará sujeito a sanções de suspensão reforçadas", informou a Meta Platforms Inc. em uma atualização de uma postagem feita em 25 de janeiro de 2023, quando as contas do ex-presidente dos Estados Unidos foram originalmente submetidas a diversas restrições.
As contas de Trump no Facebook e Instagram foram suspensas por dois anos após os distúrbios no Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021 e foram reativadas em março de 2023, conforme relatado pela Agência France-Presse (AFP).
Na época, a empresa advertiu Trump sobre possíveis "sanções mais severas em caso de reincidência" e que ele poderia ser suspenso novamente se violasse as regras.
"Ao considerarmos nossa responsabilidade de permitir a expressão política, acreditamos que o povo americano deveria poder ouvir os candidatos à presidência em igualdade de condições", acrescentou a Meta na atualização.
Em declarações ao jornal "The Hill", a campanha do atual presidente dos EUA e rival eleitoral de Trump, Joe Biden, criticou a medida como "imprudente".
Charles Lutvak, porta-voz nacional da campanha de Biden, afirmou que restaurar o acesso de Trump às redes sociais "é como entregar um megafone a um racista que irá propagar ódio e supremacia branca aos quatro ventos e tentar normalizá-los".
"É certamente um ataque direto à nossa segurança e à nossa democracia", lamentou o porta-voz, citado pela agência EFE.
No Facebook, Donald Trump tem 34 milhões de seguidores.
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