© Divulgação/Agência São Paulo
Uma rápida demonstração de como se dança cumbia, ritmo típico latino, marcou a conquista pessoal do atacante Ricky Centurión no São Paulo. O primeiro dos dois gols do argentino mereceu a celebração especial na última quinta-feira, quando o time bateu o Toluca, do México, por 4 a 0, em partida pelas oitavas de final da Copa Libertadores que marcou a superação de problemas pessoais do jogador.
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Centurión não marcava desde o ano passado e em partidas recentes havia sido vaiado pela torcida. "Sei que não estava jogando bem. Aceito as críticas e por isso fiquei emocionado na comemoração do primeiro gol. Foi uma maneira de extravasar", afirmou.
O argentino teve o nome gritado no Morumbi durante o jogo pela Libertadores. A contratação mais cara para a temporada passada, de R$ 14 milhões, Centurión ainda não rendeu o esperado no clube. O desafio de se adaptar ao Brasil e o câncer da namorada atrapalharam o rendimento dele em campo. A vinda do técnico Edgardo Bauza, em janeiro deste ano, era uma das apostas de que Centurión poderia produzir mais em campo.
Apesar dessa expectativa e da vaga de titular no início da temporada, a evolução demorou. A resposta do argentino veio em uma partida em que provavelmente ele não teria chance. "O futebol tem coisas que são difíceis de explicar. Se fosse tudo normal, Centurión ficaria fora até do banco", disse Bauza.
Centurión só foi titular porque Calleri estava suspenso e o substituto imediato, Alan Kardec, teve uma indisposição intestinal. Com informações do Estadão Conteúdo.