Fachin prorroga até 11/9 prazo para acordo entre governo e Congresso sobre desoneração

Fachin atendeu a um pedido conjunto das advocacias da União e do Senado. Para ele, as partes comprovaram "o esforço efetivo" do Executivo e Legislativo

© Getty

Economia STF 17/07/24 POR Estadao Conteudo

O ministro Edson Fachin, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou até 11 de setembro o prazo para o Congresso e o governo federal chegarem a um acordo sobre a desoneração da folha de pagamento de 17 setores. O prazo venceria no próximo dia 19, mas o Ministério da Fazenda e os senadores ainda não chegaram a um consenso sobre as fontes de compensação para financiar o benefício.

PUB

 

Fachin atendeu a um pedido conjunto das advocacias da União e do Senado. Para ele, as partes comprovaram "o esforço efetivo" do Executivo e Legislativo. "Cabe à jurisdição constitucional fomentar tais espaços e a construção política de tais soluções", afirmou o ministro, que atua no plantão judiciário na primeira metade do recesso da Corte. Ele ainda destacou a relevância do tema pelo "impacto social e econômico dos dispositivos questionados, pois as medidas fiscais afetam setores que mais empregos geram".

Na petição ao ministro Cristiano Zanin, relator do tema na Corte, a alegação é de que o projeto de lei que fixava as fontes de financiamento tinha previsão de ser levado à votação no último dia 10, "mas não foram concluídas as negociações com o Ministério da Fazenda a respeito das medidas de compensação". Além disso, o pedido afirma que, com a chegada do recesso parlamentar, os trabalhos no Legislativo serão reduzidos.

"Desse modo, e não obstante o inegável progresso das negociações, a complexidade político-institucional do tema - que envolve minuciosa avaliação das medidas sugeridas pelo Congresso Nacional para a desoneração da folha de pagamento - aconselha a concessão de prazo adicional para a conclusão das tratativas", afirma a petição.

Em abril, Zanin atendeu a um pedido do governo federal e suspendeu a desoneração. O argumento da AGU, acolhido pelo ministro, era que o Congresso não apresentou os impactos fiscais da medida. Em maio, Zanin congelou os efeitos da liminar por 60 dias e manteve a desoneração até as partes chegarem a um acordo sobre as fontes de compensação da política.

Como Zanin está de recesso, o pedido deve ser analisado por um dos plantonistas da Corte. O vice-presidente Edson Fachin atua no plantão até esta terça, e o presidente Luís Roberto Barroso volta nesta quarta-feira, 17.

Leia Também: Fachin questiona Pacheco se é possível votar PL das dívidas dos Estados até o dia 20

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

politica DEBATE-SP Há 12 Horas

Datena agride Marçal com cadeirada e é expulso de debate da TV Cultura

politica PABLO-MARÇAL Há 8 Horas

Equipe de Pablo Marçal diz que ele fraturou a costela e segue no hospital

mundo Inglaterra Há 11 Horas

Professora fica paraplégica após acidente com barra de 120 kg em academia

fama Michael Jackson Há 11 Horas

Morre Tito Jackson, irmão de Michael Jackson, aos 70 anos

politica Eleições Há 1 Hora

Marçal é detonado por eleitores após provocar Datena: "Desserviço"

justica Pé de Serra Há 9 Horas

Ex-jogador de futebol é encontrado morto na Bahia

esporte Caio Paulista Há 10 Horas

Ex-mulher de Caio Paulista diz ter sido vítima de agressões; entenda

fama Maidê Mahl Há 10 Horas

Amiga pede que não perguntem sobre Maidê Mahl e confirma estado bem grave

justica MORTE-SP Há 9 Horas

Estudante que ligou para o namorado e pediu socorro é achada morta em SP

lifestyle Ovos Há 9 Horas

Como saber se um ovo está estragado usando a lanterna do seu celular