Famosos que foram expulsos de seu próprio país: Até brasileiros!
Personalidades histórias e da contemporaneidade foram expulsas de seus próprios países.
Famosos que foram expulsos de seu próprio país: Até brasileiros!
Ser exilado é ser impedido de entrar em seu país de origem, geralmente por motivos políticos ou punições. A lista dos exilados mais famosos da história é longa e inclui imperadores, cientistas, políticos, déspotas, poetas, espiões, revolucionários e artistas consagrados. Enquanto alguns fugiram para sua própria segurança e permaneceram voluntariamente em terras que escolheram ficar, outros morreram sem nunca terem tido a chance de serem repatriados.
Então, quem são alguns dos homens e mulheres conhecidos que acabaram em solo estrangeiro? Clique na galeria e junte-se a eles no exílio.
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Evo Morales
Evo Morales atuou como o 65º presidente da Bolívia de 2006 a 2019. Ele foi forçado a deixar o país em novembro de 2019 depois que acusações de fraude eleitoral foram feitas contra ele. Morales voou para o México e depois passou um ano exilado na Argentina antes de decidir voltar para a Bolívia.
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Marlene Dietrich (1901–1992)
A lendária atriz alemã-americana Marlene Dietrich deixou Berlim na década de 1930 para trabalhar em Hollywood, período durante o qual os nazistas chegaram ao poder. A estrela optou por permanecer no exterior, voltando ao país de origem apenas uma vez, em 1960, para uma turnê de shows.
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Duque de Windsor (1894–1972)
Ao longo da história, numerosos monarcas e outros membros da realeza europeia foram forçados ao exílio. Na era moderna, o duque de Windsor causou uma crise constitucional quando, ocupando o título de Rei Eduardo VIII, abdicou do trono britânico. Ele e sua esposa, Wallace Simpson, duquesa de Windsor (1896–1986), viveram o resto de seus dias na França.
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Albert Einstein (1879–1955)
Físico teórico nascido na Alemanha, Albert Einstein, amplamente considerado uma das maiores e mais influentes mentes científicas de todos os tempos, escapou da Alemanha em 1933. Desembarcando na Bélgica, ele renunciou à sua cidadania e permaneceu brevemente no país antes de viajar para os Estados Unidos, onde viveu o resto de sua vida.
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Roman Polanski
A infame prisão de Roman Polanski por agressão sexual a um menor está bem documentada. Em 1978, o cineasta fugiu dos Estados Unidos antes da sentença e desde então vive principalmente na França. Como cidadão francês, o diretor está protegido contra extradição.
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Juan Perón (1895–1974)
Juan Perón, presidente da Argentina, passou 18 anos exilado na Venezuela e na Espanha depois de ser deposto por um golpe militar em 1955. Estima-se que três milhões de pessoas compareceram para recebê-lo em seu retorno a Buenos Aires em 1973.
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Dalai Lama
O Dalai Lama vive exilado na Índia desde 1959, depois de ter sido expulso pelas autoridades chinesas na sequência de uma revolta tibetana.
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Luis Buñuel (1900–1983)
O cineasta hispano-mexicano Luis Buñuel efetivamente passou uma vida no exílio. Além de viver e trabalhar em sua terra natal (inclusive durante a guerra civil), Buñuel passou pela França, Estados Unidos e México, onde se exilou e teve residência, iniciando assim uma das mais ilustres e prolíficas carreiras do cinema no século XX.
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Benazir Bhutto (1953–2007)
Benazir Bhutto passou muitos anos em auto-exílio durante sua carreira, principalmente em Londres e Dubai. A política paquistanesa, que foi primeira-ministra do Paquistão de 1988 a 1990 e novamente de 1993 a 1996, acabou por ser assassinada em 2007 durante um comício político em Rawalpindi.
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Pablo Neruda (1904–1973)
O poeta, diplomata e pró-comunista chileno Pablo Neruda foi forçado a fugir de seu país em 1948, retornando em 1952 após viajar por várias nações europeias. Ele relembrou seu tempo no exílio em um discurso de aceitação do seu Prêmio Nobel de Literatura de 1971.
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Friedrich Engels (1820–1895)
O amigo e colaborador mais próximo de Karl Marx, Friedrich Engels, também buscou refúgio em Bruxelas (Bélgica). É na cidade La Maison du Cygne (a Taberna dos Cisnes) onde os dois homens escreveram 'O Manifesto Comunista'. Engels também passou um tempo exilado na Inglaterra, morrendo em Londres em 1895.
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Idi Amin (1925–2003)
Depois de ser deposto em 1979, o ditador militar e presidente de Uganda, Idi Amin, fugiu para a Arábia Saudita, onde passou o resto de sua vida. Amin é considerado um dos déspotas mais brutais da história e estima-se que seu regime tenha matado mais de 500.000 pessoas.
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Alexandre Dumas (1802–1870)
O romancista e dramaturgo francês Alexandre Dumas, conhecido por romances como 'O Conde de Monte Cristo' e 'Os Três Mosqueteiros', fugiu para o seu exílio autoimposto em Bruxelas em 1851 em um esforço para escapar dos credores. Depois de apaziguar seus credores, ele voltou a Paris dois anos depois.
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Imelda Marcos
Imelda Marcos, junto com seu marido, o presidente Ferdinand Marcos, presidiu um dos regimes mais corruptos, extravagantes e brutais da história das Filipinas. O casal fugiu para o exílio no Havaí quando a revolução estourou no país em 1986. Ferdinand Marcos morreu no exílio. Sua esposa voltou para as Filipinas em 1991.
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Karl Marx (1818–1883)
Karl Marx, filósofo, economista, historiador e sociólogo nascido na Alemanha, foi exilado em Bruxelas (Bélgica) em 1845 depois de ser expulso da Alemanha e da França por causa da ideologia política que estava espalhando. Em junho de 1849, Marx mudou-se para Londres (Inglaterra), onde permaneceria pelo resto de sua vida. Ele está enterrado no cemitério de Highgate.
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Edward Snowden
O notório delator americano Edward Snowden, que denunciou programas de vigilância (espionagem) global, escapou da captura pelas autoridades dos Estados Unidos fugindo para Hong Kong antes de pedir asilo. O ex-administrador de sistemas da CIA agora vive exilado em Moscou, na Rússia.
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Mohammad Reza Pahlevi (1919–1980)
Mohammad Reza Pahlevi, o último Xá do Irã, fugiu para o exílio em 1979 quando a Revolução Islâmica se desenrolou. Ele voou primeiro para o Egito, depois seguiu para o Marrocos e Bahamas. Ele também esteve no México. Uma breve visita aos Estados Unidos foi seguida de uma viagem ao Panamá. Acometido por um câncer incurável, ele novamente buscou asilo no Egito, onde morreu no Cairo em 1980.
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Napoleão Bonaparte (1769–1821)
Indiscutivelmente o exilado mais famoso da história, Napoleão Bonaparte foi duas vezes banido da França. Em 1813, após uma série de derrotas humilhantes, ele foi forçado a passar um tempo na ilha mediterrânea de Elba. Um breve retorno ao poder foi seguido por outra derrota no campo de batalha. Desta vez, ele foi exilado para a ilha de Santa Helena em 1815. Ele morreu na ilha do Atlântico Sul em 1821.
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Aristóteles (384-322 a.C.)
O filósofo grego Aristóteles optou pelo exílio voluntário de Atenas depois que seu ex-aluno, Alexandre, o Grande, morreu. Aristóteles foi considerado um anti-ateniense, pró-macedônio e, portanto, foi acusado de impiedade. Consciente do destino de Sócrates, Aristóteles deixou a capital grega para viver o resto de seus dias em Cálcis, na ilha de Eubéia.
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Charlie Chaplin (1889–1977)
O exílio autoimposto de Charlie Chaplin começou em 1952, depois de visitar a Inglaterra e saber que seu visto de reentrada nos Estados Unidos havia sido revogado. O astro da comédia se estabeleceu na Suíça, retornando à América apenas uma vez em 1972 para receber um Oscar honorário.
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Caetano Veloso
O cantor baiano foi expulso do Brasil. Caetano enfrentou a ditadura militar ao compor músicas de protesto, a exemplo de 'É Proibido Proibir' e 'Alegria, Alegria'. Por afrontar o regime, o artista foi preso em 1969 e exilado em Londres, na Inglaterra. Inclusive o álbum 'Caetano Veloso' (1971), também conhecido como 'London, London', foi composto durante o seu exílio político e por isso reflete essa experiência melancólica.
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Gilberto Gil
O ícone da MPB foi outro que expressou sua revolta contra a ditadura no Brasil através da música e acabou por ser expulso do país. Gil também foi para Londres, exilado por ocasião do AI-5 (Ato Institucional n.º5).
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Chico Buarque
O cantor não foi expulso do Brasil, mas recebeu ameaças do regime militar. Por isso, em 1969, Chico tomou a decisão de se autoexilar em Roma, na Itália.
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Giacomo Casanova (1725–1798)
O diplomata italiano, espião, autor e mulherengo Giacomo Casanova foi forçado a se exilar de Veneza em 1756, quando escapou da prisão. Mais tarde, ele passou anos vagando pela Europa antes de finalmente se estabelecer na Boêmia.
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Leon Trotsky (1879 –1940)
Figura-chave no Partido Comunista da União Soviética, Leon Trotsky viu sua autoridade diminuir após a morte de Lenin. Ele acabou sendo expulso do país por Stalin, indo parar no México, onde liderou a oposição marxista contra o ditador soviético. Trotsky foi posteriormente assassinado na Cidade do México, vítima de um machado de gelo empunhado por um assassino do Kremlin.
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Dante (1265–1321)
Autor da icônica obra 'A Divina Comédia', Dante Alighieri foi condenado ao exílio da Florença em 1302 após se recusar a pagar uma multa. Se voltasse, ele seria queimado vivo na fogueira. Dante passou o resto de sua vida vagando pela Itália e morando em diferentes cidades, período durante o qual escreveu sua obra-prima, amplamente considerada um dos poemas mais importantes da Idade Média.
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Bertolt Brecht (1898–1956)
Bertolt Brecht, o praticante de teatro, dramaturgo e poeta alemão, sentiu-se compelido a deixar sua terra natal depois que Adolf Hitler chegou ao poder em 1933. Ele se mudou para a Suécia antes de acabar nos Estados Unidos, onde o FBI o perseguiu por suas tendências marxistas. Ele voltou para a Europa em 1948, residindo em Berlim Oriental até sua morte em 1956.
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Jean-Jacques Rousseau (1712–1778)
De Gênova, o filósofo, escritor e compositor Jean-Jacques Rousseau foi ativo durante o período conhecido como o Iluminismo. Como tal, seus pontos de vista radicais muitas vezes colidiam com os defendidos pelos conservadores. Ele escolheu morar na França, mas perto da fronteira suíça. Em 1762, ele publicou 'Emile, or On Education', que foi logo banido e provocou o exílio de Rousseau da França e, por um tempo, da Suíça, seu país natal.
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Benedict Arnold (1740–1801)
Benedict Arnold foi um oficial militar que serviu durante a Guerra Revolucionária Americana. Uma empatia crescente com seu inimigo britânico levou Arnold a desertar e mudar de lado. Ele sobreviveu à guerra e viveu o resto de sua vida na Inglaterra. Nos Estados Unidos, seu nome é sinônimo de traição.
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Lucius Annaeus Seneca (c. 4 a.C.–65 d.C.)
O dramaturgo romano conhecido como Sêneca foi banido para a Córsega pelo imperador Cláudio após cometer adultério com a irmã de Calígula. Sêneca passou oito anos na ilha antes de ser chamado de volta para Roma.
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Victor Hugo (1802–1885)
O escritor e político francês Victor Hugo, cujos romances incluem 'O Corcunda de Notre-Dame' (1831) e 'Os Miseráveis' (1862), foi exilado em 1851 após cair em conflito com Napoleão III, que o acusou de ser um traidor. Hugo buscou refúgio primeiro em Bruxelas, depois em Jersey antes de finalmente se estabelecer em Guernsey, nas Ilhas do Canal.
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Chiang Kai-shek (1887–1975)
Um nome desconhecido para a maioria, Chiang Kai-shek serviu como Presidente da República da China e Generalíssimo de 1928 até sua morte em 1975. A partir de 1949, ele governou no exílio de Taiwan, tendo fugido para lá após confrontos com Mao Zedong e os comunistas. Ele nunca mais voltou ao continente.
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Confúcio (c. 551– 479 d.C.)
O filósofo chinês Confúcio passou grande parte de sua vida no exílio. Começou a carreira como diplomata, mas se desiludiu com os círculos corruptos em que trabalhava. Renunciou ao cargo e passou 13 anos na estrada, visitando tribunais de vários estados, onde expôs suas convicções políticas, mas não as viu serem implementadas. Ele passou a ensinar filosofia e desenvolveu o que hoje é conhecido como Confucionismo, um antigo sistema de crenças chinês que se concentra na importância da ética e moralidade pessoal.
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Joseph Brodsky (1940–1996)
Em 1963, a poesia de Joseph Brodsky, nascido na União Soviética, foi denunciada por um jornal de Leningrado como "pornográfica e anti-soviética". A partir de então, as autoridades perseguiram Brodsky a ponto de, em 1972, ele ser colocado à força em um avião e levado para o exílio. Brodsky recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1987 e foi nomeado Poeta Laureado dos Estados Unidos em 1991.
Fontes: (CNN) (National Geographic Society)
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Fama
História
18/07/24
POR Notícias Ao Minuto
Ser exilado é ser impedido de entrar em seu país de origem, geralmente por motivos políticos ou punições. A lista dos exilados mais famosos da história é longa e inclui imperadores, cientistas, políticos, déspotas, poetas, espiões, revolucionários e artistas consagrados. Enquanto alguns fugiram para sua própria segurança e permaneceram voluntariamente em terras que escolheram ficar, outros morreram sem nunca terem tido a chance de serem repatriados.
Então, quem são alguns dos homens e mulheres conhecidos que acabaram em solo estrangeiro? Clique na galeria e junte-se a eles no exílio.
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