Recebendo ajuda do governo, Leite volta a reclamar de dívidas do RS

O Estado comandado por Eduardo Leite teve as dívidas com a União 'congeladas'

© Getty Images

Economia Dívidas 19/07/24 POR Estadao Conteudo

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), elevou o tom na discussão sobre a renegociação da dívida dos Estados durante discurso na posse da nova diretoria da Fiergs, na noite desta quinta-feira, 18. Leite deu um recado para que parem de "tirar" o que é do Estado, que não recebe os mesmos benefícios de outras regiões, como o Norte, Nordeste e Centro-Oeste, instrumentos que seriam suficientes para gerar riqueza para o pagamento da dívida.

PUB

 

"Se não vão nos dar aquilo que dão às outras regiões, parem de nos tirar o que é nosso para que nós possamos investir no nosso Estado e ajudar ainda mais o Brasil. Este é o nosso recado", afirmou o governador.

Leite fez um discurso em que pontuou os desafios que foram enfrentados pelo Estado recentemente, da estiagem à tragédia das chuvas, e afirmou que o tema da dívida, em discussão com o governo federal, é "extremamente desafiador". Ele disse que há uma crítica pelo projeto de renegociação dos débitos, por beneficiar os Estados devedores em detrimento dos demais, mas a concessão de benefícios para as demais regiões é ignorada.

"Se nos derem o que dão a outras regiões do País, como o fundo constitucional para financiar empreendedores de indústria em regiões como Norte, Nordeste e Centro-Oeste; se nos derem os royalties do petróleo que turbinam as receitas do Sudeste; se nos derem os benefícios fiscais que entregam a Zona Franca de Manaus e benefícios fiscais de outras regiões não precisam, então, facilitar o pagamento da dívida. Com esses benefícios que os outros recebem, se nos derem esses instrumentos geraremos riqueza suficiente para pagar esta dívida", afirmou.

Governo e Estados discutem uma mudança no indexador da dívida dos governos regionais há meses, e o próprio ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já declarou que é preciso rever a correção, atualmente fixada em IPCA + 4%.

O governo propôs um programa para reduzir esse indexador, o Juros por Educação, que previa contrapartidas com investimentos em ensino técnico com o valor economizado com o serviço da dívida. A proposta não teve aceitação entre os Estados.

Após meses de impasse, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou um projeto de lei que tem como eixo principal a entrega de ativos para a diminuição do indexador, que pode ficar apenas no IPCA. A proposta também foi questionada por outros Estados e o governo já apontou que é preciso revisar o projeto.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

politica Polícia Federal Há 12 Horas

Bolsonaro pode ser preso por plano de golpe? Entenda

fama MAIDÊ-MAHL Há 13 Horas

Polícia encerra inquérito sobre Maidê Mahl; atriz continua internada

justica Itaúna Há 12 Horas

Homem branco oferece R$ 10 para agredir homem negro com cintadas em MG

fama Harry e Meghan Markle Há 4 Horas

Harry e Meghan Markle deram início ao divórcio? O que se sabe até agora

economia Carrefour Há 10 Horas

Se não serve ao francês, não vai servir aos brasileiros, diz Fávaro, sobre decisão do Carrefour

esporte Indefinição Há 13 Horas

Qual será o próximo destino de Neymar?

fama Documentário Há 5 Horas

Diagnosticado com demência, filme conta a história Maurício Kubrusly

brasil São Paulo Há 13 Horas

Menina de 6 anos é atropelada e arrastada por carro em SP; condutor fugiu

economia LEILÃO-RECEITA Há 10 Horas

Leilão da Receita tem iPhones 14 Pro Max por R$ 800 e lote com R$ 2 milhões em relógios

brasil Brasil Há 8 Horas

Jovens fogem após sofrerem grave acidente de carro; vídeo