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As bolsas europeias operam em alta na manhã desta segunda-feira, ensaiando recuperação depois de acumularem significativas perdas na semana passada, enquanto investidores avaliam as implicações da desistência do presidente dos EUA, Joe Biden, de buscar a reeleição e digerem um inesperado corte de juros na China.
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Por volta das 6h30 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,93%, a 514,80 pontos, depois de registrar sua maior queda semanal de 2024 na sexta-feira (19). Apenas o subíndice de construção se destacava, com ganho de 1,36%.
Ontem, Biden decidiu não concorrer a um segundo mandato na eleição presidencial dos EUA em novembro e anunciou apoio à vice-presidente Kamala Harris para ser sua substituta como candidata do Partido Democrata. Se confirmada, Kamala Harris enfrentará o ex-presidente Donald Trump, que desponta como favorito nas pesquisas de opinião.
Horas depois, no fim da noite de domingo (pelo horário de Brasília), o banco central chinês (PBoC) inesperadamente reduziu suas principais taxas de juros em 10 pontos-base, uma semana depois de dados mostrarem que o Produto Interno Bruto (PIB) da China não apenas desacelerou, como avançou em ritmo bem mais fraco do que o esperado no segundo trimestre.
Às 6h43 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,54%, a de Paris avançava 1,16% e a de Frankfurt ganhava 1,20%. Já as de Milão, Madri e Lisboa tinham altas de 0,88%, 0,69% e 0,54%, respectivamente.
Em contraste com o ambiente de apetite por risco, a ação da Ryanair tombava quase 15% em Dublin, após a companhia aérea de baixo custo irlandesa divulgar forte queda nos lucros e reduzir sua projeção para tarifas aéreas. A Ryanair é a maior do setor na Europa em termos de números de passageiros.
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