Qual é a origem ancestral do seu signo?
A leitura das estrelas é feita há milhares de anos
Qual é a origem ancestral do seu signo?
A astrologia tem sido um aspecto sempre presente em grande parte da história humana, e a civilização foi profundamente afetada por ela ao longo dos séculos. Hoje, as gerações mais jovens buscam orientação e esclarecimento com a ideia de que os astros possam guiar seu caminho. Quer você se importe ou não com o seu signo, a história por trás da existência de cada um deles no zodíaco pode surpreendê-lo.
Curioso? Clique na galeria a seguir para descobrir como seu destino foi traçado pelas estrelas.
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Origens na Mesopotâmia
As origens dos signos do zodíaco remontam à antiga Mesopotâmia por volta de 2000 a.C. Os babilônios observavam o céu noturno e identificaram 12 constelações correspondentes aos meses do ano, formando o mais antigo sistema zodiacal conhecido.
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Astronomia babilônica
Os babilônios dividiram a eclíptica (a faixa celestial onde o sol e os planetas se movem) em 12 partes iguais, atribuindo um signo do zodíaco a cada segmento. Esses segmentos estavam ligados ao seu sistema de calendário e os ajudavam no planejamento agrícola e nas cerimônias religiosas.
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A influência egípcia
Os antigos egípcios adotaram os signos do zodíaco babilônico e os alinharam com suas divindades e mitologia. O zodíaco foi integrado em suas práticas religiosas, pois eles acreditavam fortemente que havia uma profunda conexão entre os padrões celestiais e os eventos terrestres.
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A evolução grega
Os gregos desenvolveram ainda mais o sistema do zodíaco, incorporando-o em seus próprios estudos astronômicos. Eles foram os primeiros a nomear os signos, e o fizeram com base em sua mitologia (como Áries para o carneiro e Leão para o leão). Eles chamaram o sistema de zodiakos kyklos, que significa "círculo de animais".
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A contribuição de Aristóteles
O filósofo grego Aristóteles expandiu a compreensão do zodíaco, enfatizando seu papel no movimento dos corpos celestes. Seus trabalhos realmente lançaram uma luz importante sobre o zodíaco e influenciaram muitos estudos astronômicos e astrológicos posteriores.
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Ptolomeu e o Tetrabiblos
Cláudio Ptolomeu (um matemático da Alexandria, no Egito) escreveu o Tetrabiblos no século II d.C., que foi uma obra fundamental sobre astrologia. Ele detalhou a influência dos signos do zodíaco nos eventos terrestres e uniu as tradições astrológicas gregas e egípcias.
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Zoroatrismo persa
O Zoroastrismo, uma antiga religião persa, também utilizava o zodíaco. Os astrólogos zoroastrianos acreditavam que as estrelas e os planetas influenciavam o destino humano e achavam benéfico integrar os signos do zodíaco em sua cosmologia.
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A Jyotisha indiana
Na antiga Índia, a astrologia hindu, conhecida como Jyotisha, desenvolveu-se de forma independente, mas de maneira semelhante à astrologia ocidental. O zodíaco indiano também possui 12 signos, mas eles são divididos de forma distinta e associados às mansões lunares, que representam 27 ou 28 áreas pelo qual a lua passa em suas fases.
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Horóscopo chinês
Diferente do sistema babilônico, o zodíaco chinês apresenta um ciclo de 12 anos com signos de animais como o Rato e o Dragão, e cada ano é dedicado a um animal.
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Horóscopo maia
Os antigos maias também desenvolveram um complexo sistema astrológico, com um zodíaco que incluía animais e criaturas mitológicas. Seus calendários intrincados, incluindo o Tzolk'in, revelam uma compreensão sofisticada do tempo e dos ciclos celestiais que realmente se destacam no mundo antigo.
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Egito helenístico
Durante o período helenístico, as culturas grega e egípcia se fundiram na cidade de Alexandria, produzindo ricas tradições astrológicas. O zodíaco tornou-se central nessa cultura combinada, misturando métodos astronômicos gregos com crenças religiosas e astrológicas egípcias.
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Roma e o zodíaco
Os romanos adotaram o sistema do zodíaco grego e o integraram em sua própria cultura. Os imperadores romanos (especialmente o Imperador Augusto) frequentemente consultavam astrólogos, e os signos do zodíaco eram usados para prever desfechos políticos e militares.
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Simbolismo medieval
Durante a Idade Média, os símbolos para cada signo do zodíaco tornaram-se padronizados, embora ninguém saiba quem os desenhou. Na Europa medieval, os signos do zodíaco eram vitais na astrologia, medicina e alquimia. Muitos acreditavam que cada signo governava diferentes partes do corpo, o que influenciava os tratamentos médicos.
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Propagação pelo mundo
O sistema do zodíaco se espalhou para diferentes culturas através das rotas comerciais (especialmente a Rota da Seda), incluindo o mundo islâmico e a Índia, onde foi integrado às tradições astrológicas locais.
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Era de ouro islâmica
Durante a Idade de Ouro Islâmica, os estudiosos traduziram textos astrológicos gregos e romanos e desenvolveram ainda mais a ciência. Astrólogos como Al-Biruni integraram as fases da lua e o zodíaco na astronomia islâmica, aprimorando sua precisão.
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O Horóscopo de Iskandar
No final do século XIV, um astrônomo chamado Imad al Din Mahmud al Kashi retratou o horóscopo do Príncipe Iskandar, neto do famoso Tamerlão (Timur), em um manuscrito chamado 'O Livro do Nascimento de Iskandar'. O horóscopo retrata as posições dos astros no momento do nascimento do príncipe, em 25 de abril de 1384.
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Kepler e a volta da astrologia
O Renascimento trouxe a volta do interesse em astrologia e no zodíaco. Figuras como Johannes Kepler estudaram a mecânica celeste e também utilizaram os signos do zodíaco para entender os movimentos planetários.
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Símbolos de harmonia cósmica
Os artistas do Renascimento frequentemente retratavam os signos do zodíaco em suas obras, com afrescos, pinturas e manuscritos apresentando essas imagens como um símbolo da harmonia entre o cosmos e a existência humana.
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Alquimia
Nas tradições alquímicas, os signos do zodíaco estavam ligados aos quatro elementos, e os alquimistas acreditavam que cada signo possuía propriedades transformadoras específicas.
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Literatura
Ao longo da história, os signos do zodíaco apareceram na literatura, desde "Os Contos de Cantuária", de Chaucer, até "A Divina Comédia", de Dante. Os escritores utilizaram símbolos zodiacais para transmitir traços de caráter e temas, na esperança de enriquecer suas narrativas com profundidade astrológica.
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O ceticismo iluminista
A Idade das Luzes trouxe ceticismo em relação à astrologia, mas o zodíaco persistiu na cultura popular. Apesar dos avanços científicos, os signos do zodíaco ainda mantinham seu encanto, e muitos continuaram a consultar horóscopos e a lidar com a relação com a matemática.
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Arquétipos e a psique humana
A astrologia psicológica moderna, influenciada por Carl Jung, interpreta os signos do zodíaco como arquétipos. Essa abordagem conecta os antigos símbolos astrológicos à psique humana, sugerindo que os signos do zodíaco podem oferecer insights sobre a personalidade e o crescimento pessoal.
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Ceticismo científico
Embora a astrologia não tenha validação científica, a importância histórica do zodíaco é inegável. Críticos argumentaram veementemente contra seu poder preditivo, mas ainda assim ela tem um grande impacto na maioria das dinâmicas culturais e sociais do mundo.
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O Movimento New Age
O movimento New Age (Nova Era), uma corrente espiritual e cultural que surgiu nas décadas de 1960 e 1970, influenciado por diversas tradições espirituais e filosóficas, reviviu o interesse pelos signos do zodíaco e até os integrou em práticas holísticas, como yoga, meditação e cura energética.
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Variações zodiacais
Culturas diferentes têm interpretações únicas do zodíaco, como a roda medicinal nativo-americana ou a astrologia das árvores célticas. Essas variações, embora distintas, compartilham em comum o fato de usar padrões celestiais para entender a vida humana.
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Europa Oriental
Na Europa Oriental, a astrologia eslava apresenta signos do zodíaco influenciados por mitos e lendas indígenas. Isso expande verdadeiramente a compreensão do zodíaco, ao combinar o folclore local com práticas astrológicas mais amplas.
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Estudos astrológicos
Organizações astrológicas, como a Sociedade Internacional para Pesquisa Astrológica, estudam a correlação estatística entre os signos do zodíaco e traços de personalidade ou eventos da vida. Embora controversos, esses estudos visam explorar possíveis padrões para determinar se a astrologia realmente tem influência no mundo que conhecemos.
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A astrologia moderna
Hoje, os signos do zodíaco influenciam horóscopos diários, análises de personalidade e até avaliações de compatibilidade. A tradição antiga evoluiu, mas seus princípios fundamentais (e o mistério atemporal) permanecem.
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O zodíaco na era digital
A era digital transformou as práticas zodiacais, e você pode encontrar muitos horóscopos online, aplicativos e leituras virtuais em toda a internet. O zodíaco está em constante evolução e oferece bilhões de pessoas a oportunidade de explorar tradições antigas e o impacto que elas têm sobre nós mesmos.
Fontes: (National Geographic) (Time) (Britannica) (The Times of India) (Shinjigenkan)
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Lifestyle
Astrologia
26/07/24
POR Notícias Ao Minuto
A astrologia tem sido um aspecto sempre presente em grande parte da história humana, e a civilização foi profundamente afetada por ela ao longo dos séculos. Hoje, as gerações mais jovens buscam orientação e esclarecimento com a ideia de que os astros possam guiar seu caminho. Quer você se importe ou não com o seu signo, a história por trás da existência de cada um deles no zodíaco pode surpreendê-lo.
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