© Reprodução / TV Globo
Na noite anterior, a mulher foi presa em flagrante no local por injúria racial contra um atendente da loja. A acusada também deverá manter o distanciamento mínimo de 300 metros da vítima, conforme foi definido em audiência de custódia. A reportagem não conseguiu localizar a defesa dela, até a publicação da matéria.
Por meio de nota, o Burger King disse que não compactua de forma alguma com ofensas racistas, discriminação ou agressão física, e que está colaborando com a investigação policial. "Informamos, ainda, que estamos prestando toda a assistência psicológica e jurídica aos funcionários envolvidos na ocorrência".
Parte da confusão foi registrada por câmeras de segurança. As imagens mostram a advogada dando um tapa no rosto do atendente quando ele sai da loja.
Um outro vídeo que circulou nas redes sociais mostra o momento seguinte, quando Fabiani procura pela vítima na porta da loja e fala com outros funcionários. "Falou que eu chamei de preto de macaco... viajou na maionese. E daí se eu tivesse chamado? Isso não é justificativa pra quebrar meu carro", diz ela.
Segundo boletim de ocorrência, a advogada estava descontente com o atendimento fornecido pela lanchonete e proferiu xingamentos racistas contra um funcionário. O atendente, ao ser xingado, teria chutado o retrovisor do veículo da mulher.
Policiais foram acionados para atender a ocorrência, e constataram que a mulher estava embriagada. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, a advogada se recusou a fazer exame do etilômetro, e foi encaminhada ao IML para a realização de exame de constatação de embriaguez.
O caso foi registrado como embriaguez ao volante e preconceitos de raça ou de cor no 27.º DP Dr. Ignácio Francisco.
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