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O dólar abriu em baixa leve no mercado à vista na manhã desta terça-feira, 30, acompanhando o sinal negativo ante outros pares emergentes do real. Mas a divisa americana passou a subir ante a moeda brasileira em manhã de queda de commodities, antecipação de rolagens de contratos futuros e ambiente interno de incerteza fiscal. Investidores aguardam o detalhamento de quais ministérios serão alvo da contenção de R$ 15 bilhões no orçamento deste ano. O mercado também está em compasso de espera pelas decisões e, especialmente, os comunicados das reuniões de política monetária do Copom e do Federal Reserve (Fed), na quarta, 31.
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Os juros futuros ganham força junto com o dólar e em meio a uma ligeira alta dos rendimentos curtos dos Treasuries, enquanto as taxas médias e longas dos títulos americanos têm ligeira baixa. O Ibovespa futuro caía 0,36%, aos 127.330 pontos, pressionado pelas perdas de 2,77% do minério de ferro e de cerca de 0,60% do petróleo há pouco.
Investidores monitoram ainda indicadores de inflação no Brasil e exterior. A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) da Alemanha acelerou para 2,3% em julho, ante 2,2% em junho, segundo dados preliminares divulgados hoje pelo Destatis. O resultado de julho contrariou a expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam manutenção da taxa em 2,2%. Na comparação mensal, o CPI alemão subiu 0,3% em julho, em linha com o consenso da FactSet.
No Brasil, o Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, registrou alta de 1,28% em junho ante avanço de 0,36% em maio, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Mais cedo, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerou a 0,61% em junho, após alta de 0,81% em junho, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com esse resultado, o índice acumula alta de 3,82% nos últimos 12 meses. O resultado do IGP-M nesta leitura veio acima da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, que indicava desaceleração mais intensa do índice a 0,47%. As expectativas variavam de 0,35% a 0,68%.
A FGV explicou que a leve alta observada no Índice de Confiança de Serviços (ICS) do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) em julho, de 0,2 ponto, reflete uma certa cautela dos empresários que pode ser explicada pela interrupção do ciclo de queda da taxa de juros.
No México, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,2% no segundo trimestre de 2024 ante o primeiro trimestre, segundo dados preliminares divulgados hoje pelo Inegi, como é conhecido o instituto de estatísticas do país. O resultado frustrou o consenso de analistas consultados pela FactSet, de alta de 0,9%. Na comparação anual, o PIB mexicano teve expansão de 2,2% entre abril e junho, também abaixo da previsão da FactSet, de avanço de 2,5%.
Às 9h40, o dólar à vista subia 0,32%, a R$ 5,6437. O dólar para agosto ganhava 0,4936%, a R$ 5,6450.