Quem são os atletas brasileiros e gringos LGBTQ+ das Olimpíadas de 2024?
Brasileiros surpreendem na lista!
Quem são os atletas brasileiros e gringos LGBTQ+ das Olimpíadas de 2024?
Toda vez que os Jogos Olímpicos acontecem, mais e mais atletas abertamente queer se juntam à lista, e as Olimpíadas de Paris de 2024 certamente não são exceção. Há mais de 190 atletas orgulhosamente assumidos LGBTQ+ competindo nesta edição dos Jogos Olímpicos, o maior número de todos os tempos. Embora o mundo do esporte tenha um longo caminho a percorrer para ser totalmente inclusivo, este é realmente um recorde inovador. Além de batalharem por medalhas, vale destacar a luta desses atletas por representatividade, igualdade, respeito e direito ao amor livre.
Curioso para conhecer? Clique nesta galeria para descobrir alguns dos atletas LGBTQ+ mais populares que estão fazendo sucesso em Paris.
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Gabi Moreschi (handebol)
A goleira brasileira Gabi Moreschi é uma das estrelas do handebol feminino nas Olimpíadas de 2024 e arrasou em sua estreia. A atleta contou com o apoio da namorada, a também jogadora de handebol Paulina Uścinowicz, que é polonesa e não se classificou para os Jogos Olímpicos.
Gabi fez parte da conquista do ouro nos Jogos Sul-Americanos de 2018, e foi a melhor goleira dos Jogos Pan-Americanos de 2023.
Na foto, ela cumprimenta a alemã Xenia Smits durante amistoso do Brasil e Alemanha, em julho de 2024.
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Nikki Hiltz (atletismo)
Nikki Hiltz é a primeira campeã não binária de atletismo dos EUA. Ela venceu os 1.500m nos treinos olímpicos de junho e, no estilo emocionante de sempre, se envolveu tanto na bandeira dos EUA, quanto na bandeira trans após sua vitória.
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Sha'Carri Richardson (atletismo)
A velocista americana Sha'Carri Richardson pode ser mais formalmente conhecida como a mulher mais rápida do mundo da atualidade. A revista Vogue afirma que ela pode tecnicamente correr na água, e você pode ter certeza de que Richardson estará correndo na pista com todo o glamour, como sempre.
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Quinn (futebol)
Em 2020, Quinn se tornou a primeira atleta abertamente não binária a ganhar uma medalha olímpica quando a seleção canadense de futebol feminino levou para casa o ouro nas Olimpíadas de Tóquio.
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Rayan Castro (ginástica de trampolim)
Mais um talento da ginástica do Brasil, Rayan Castro está fazendo sua estreia nas Olimpíadas de Paris. Bissexual, o atleta ganhou medalhas de prata e bronze nos Jogos Pan-Americanos de Santiago de 2023.
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Robbie Manson (remo)
Vindo da Nova Zelândia, Robbie Manson se assumiu em 2014 e foi um dos 11 homens abertamente queer a competir nas Olimpíadas do Rio de 2016. O atleta ainda estabeleceu um recorde em 2017 para skiff simples, que permanece incontestado até hoje.
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Emma Twigg (remo)
Aqui está outra neozelandesa LGBTQ+ que vai remar nos Jogos Olímpicos de Paris! Emma Twigg já tem uma medalha de ouro das Olimpíadas de Tóquio de 2020/2021, enquanto a disputa de 2024 será sua quinta participação como atleta nos Jogos, e a segunda desde que ela se assumiu.
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Seleção feminina de basquete 5x5 dos EUA
Das 12 mulheres do time de basquete feminino 5x5 dos EUA, mais da metade são abertamente queer, incluindo Kahleah Copper, Brittney Griner, Chelsea Gray, Jewell Loyd, Breanna Stewart, Diana Taurasi (que tentará uma sexta medalha de ouro olímpica recorde) e Alyssa Thomas. A treinadora principal Cheryl Reeve também é abertamente gay.
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Rafaela Silva (judô)
Medalha de ouro no judô nas Olimpíadas de 2016, Rafaela é casada desde 2020 com a ex atleta da seleção brasileira Eleudis Valentim, de acordo com o Extra.
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Tom Daley (mergulho)
O mergulhador britânico Tom Daley (à esquerda) já fez história nas Olimpíadas de Paris após ganhar a prata no salto sincronizado masculino de plataforma de 10 m, que é sua quinta medalha olímpica. Ele compartilha a conquista com o colega mergulhador Noah Williams.
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Raven Saunders (atletismo)
A atleta norte-americana Raven "Hulk" Saunders é conhecida não apenas por suas unhas icônicas e estilo pessoal, mas também por sua incrível proficiência em arremesso de peso e lançamento de disco. Saunders é abertamente lésbica e tem falado abertamente sobre suas lutas contra a depressão e sua defesa da justiça racial.
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Timo Cavelius (judô)
Competindo pela Alemanha está Timo Cavelius, que é o primeiro homem abertamente gay a competir no judô olímpico. Cavelius, agora com 27 anos, está fora do armário desde os 15, e as Olimpíadas de Paris marcam a sua estreia em Jogos Olímpicos.
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Nick Albiero (natação)
Nick Albiero é o primeiro nadador brasileiro abertamente gay a competir nas Olimpíadas, segundo o Extra. Nascido nos Estados Unidos e naturalizado brasileiro, o atleta é filho do treinador Arthur Albiero e da americana Amy. Há quase um ano, o atleta promissor decidiu representar o Brasil em competições e se mudou para Belo Horizonte, Minas Gerais.
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Tyler Wright (surfe)
A surfista australiana Tyler Wright é bicampeã mundial e abertamente bissexual. As Olimpíadas de Paris devem ser sua primeira vez competindo nos Jogos. Ela tem sido uma das poucas atletas no mundo do surfe a protestar contra a violência de pessoas negras e pardas.
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Campbell Harrison (escalada esportiva)
O australiano Campbell Harrison está fazendo sua primeira aparição olímpica em Paris este ano como um escalador esportivo. Embora o esporte tenha feito sua estreia olímpica nos Jogos de 2020, Harrison não pôde comparecer porque estava cuidando de um familiar doente. Ele agora é o primeiro atleta assumidamente gay a competir em escalada esportiva.
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Cindy Ngamba (boxe)
Embora Cindy Ngamba seja do Camarões, ela competirá nas Olimpíadas de Paris pelo Team Refugee, um grupo formado por atletas refugiados. Ela é tricampeã nacional inglesa de boxe e mora no Reino Unido desde que recebeu asilo. Inclusive, a homossexualidade é um crime punível no país natal de Ngamba.
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Beatriz Ferreira (boxe)
Medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio, a boxeadora brasileira Beatriz Ferreira está noiva desde 2021 da velocista Ana Carolina Azevedo, relatou o Extra.
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Caitlin Rooskrantz (ginástica artística)
A ginasta pioneira Caitlin Rooskrantz é uma das duas primeiras mulheres de cor a representar a África do Sul na ginástica. E o que a torna ainda mais corajosa é que ela é a primeira atleta abertamente queer a competir na ginástica artística feminina nas Olimpíadas.
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Juan Antonio Jiménez (adestramento)
Pela primeira vez desde que apareceu nas Olimpíadas de Atenas em 2004, o atleta equestre espanhol Juan Antonio Jiménez retornará aos Jogos em Paris. O homem de 65 anos ganhou uma medalha de prata em adestramento em 2004.
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Lauren Scruggs (esgrima)
A atleta norte-americana Lauren Scruggs está fazendo sua estreia olímpica em Paris este ano e já competiu na divisão de Esgrima Individual Feminina de Florete, o que lhe rendeu uma medalha de prata. Na verdade, ela é a primeira mulher negra americana a ganhar um prêmio nesta modalidade.
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Marta Silva (futebol feminino)
Aos 38 anos, a Rainha do Futebol feminino emplaca a sua sexta participação em Olimpíadas em Paris, sendo que sua primeira aconteceu há 20 anos. Com a Seleção Brasileira, a jogadora conquistou duas medalhas de prata (uma em Atenas-2004 e outra em Pequim-2008). A vida amorosa também vai muito bem, obrigada. Marta namora Carrie Lawrence, jogadora de futebol americana que atua como zagueira do Orlando Pride, mesmo clube da brasileira. Ambas competem na National Women's Soccer League, a liga profissional de futebol feminino dos Estados Unidos.
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Seleção Brasileira Feminina de Futebol
Pelo menos oito jogadoras da Seleção Brasileira de futebol feminino são abertamente queer: Adriana Leal da Silva, Marta (disputa sua sexta e última Olimpíada), Tarcianne Lima, Tamires Cássia Dias de Britto, Luciana Maria Dionizio, Lorena da Silva Leite, Tainá Borges e Lauren Eduarda Leal Costa.
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Nico Young (10.000 m)
Nico Young, com apenas 21 anos, se classificou para seus primeiros Jogos Olímpicos em 2024, tornando-se o primeiro atleta masculino assumidamente gay dos EUA a entrar para o time. Young é bicampeão da National Collegiate Athletics Association e detém vários recordes universitários em corridas de longa distância.
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Nesthy Petecio (boxe)
Nesthy Petecio é uma boxeadora filipina queer que fez sua estreia nas Olimpíadas de Tóquio, tornando-se a primeira mulher filipina a conquistar uma medalha em um esporte após ganhar a prata na categoria peso-pena feminino.
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Jack Woolley (taekwondo)
Nas Olimpíadas de Tóquio de 2020/2021, Jack Woolley foi o primeiro atleta irlandês a se classificar em taekwondo. Ele também foi o primeiro atleta olímpico irlandês abertamente LGBTQ+ depois de se assumir bissexual em um documentário.
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Izabela Silva (lançamento de discos)
A brasileira Izabela Silva foi medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago de 2023 e finalista nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020/2021 e namora há cerca de cinco anos com Gabriela Senhorini.
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A equipe feminina de remo dos EUA
Seis das atletas do time feminino de remo dos EUA são abertamente queer, pansexuais, gays ou bissexuais, o que realmente as torna uma das equipes mais queer das Olimpíadas. As atletas incluem Regina Salmons, Nina Castagna, Teal Cohen, Grace Joyce, Jessica Thoennes e Alina Hagstrom.
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Demi Schuurs (tênis)
Saltando direto de Wimbledon para as Olimpíadas de Paris está a tenista holandesa de duplas Demi Schuurs. Os Jogos de Paris marcam sua segunda presença nas Olimpíadas.
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Marianne Vos (ciclismo)
A ciclista multidisciplinar holandesa Marianne Vos é considerada a melhor ciclista feminina de todos os tempos, tendo conquistado duas medalhas de ouro olímpicas, três títulos mundiais de elite na estrada, oito títulos mundiais de elite no ciclocross e dois títulos mundiais na pista. Incrivelmente impressionante!
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Arthur Nory (ginástica artística)
Embora as Olimpíadas de Paris sejam a terceira participação de Arthur Nory nos Jogos Olímpicos, essa foi sua primeira como um atleta abertamente gay. Aos 30 anos, o brasileiro é um dos ginastas mais velhos competindo em Paris, e também um dos poucos que estão assumidos. Apesar de já ter sido eliminado, Nory contou com a torcida do namorado João Otávio Tasso durante a competição.
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Jolyn Beer (tiro esportivo)
Jolyn Beer está entrando em sua segunda Olimpíada e ela é certamente uma das atletas mais condecoradas no tiro esportivo. Beer detém vários campeonatos mundiais e europeus, e ela também recebeu a maior honraria atlética concedida pelo governo alemão: a Medalha Esportiva da Baixa Saxônia.
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Justin Lui (vôlei)
O atleta canadense de vôlei Justin Lui se assumiu em 2020, pouco antes de sua universidade cortar o vôlei de seu programa. Ele inspirou muitos outros atletas ao longo dos anos e agora competirá na sua primeira Olimpíada em Paris.
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Ana Marcela Cunha (maratona aquática)
Do Brasil, a campeã olímpica Ana Marcela Cunha é uma das estrelas da modalidade de maratona aquática. A atleta se casou com a preparadora física Juliana Melhem, no ano passado. A brasileira ganhou uma medalha de ouro nos Jogos de Tóquio de 2020/2021.
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Lauren Doyle (rugby sevens)
A americana Lauren Doyle não é apenas uma jogadora prolífica de rugby sevens (ou rugby do sete), mas também apresenta um podcast com a colega de equipe Kristi Kirshe, onde elas discutem tudo relacionado ao rugby dos EUA. As Olimpíadas de 2024 marcam a terceira aparição de Doyle nos Jogos, e ela também está atuando como co-capitã.
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Sarah Jones (hóquei em campo)
Retornando para sua segunda Olimpíada está a atleta galesa Sarah Jones, que ganhou a medalha de bronze nos Jogos de Tóquio 2020/2021.
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Ebrar Karakurt (vôlei)
Apelidada de "The Black Wolf" (O Lobo Negro), Ebrar Karakurt é uma jogadora de vôlei turca que está participando de sua primeira Olimpíada em Paris. Seu incrível estilo genderbent tem sido alvo de assédio e abuso digital ao longo dos anos, mas ela realmente se manteve acima de tudo e garantiu positividade para si mesma.
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Rosamaria Montibeller (vôlei)
Musa da Seleção Brasileira de Vôlei, Rosamaria revelou no dia 11 de julho de 2024, durante o programa 'Conversa com o Bial', que contará com a torcida da namorada, a advogada Cristal Mastrangelo, em Paris. Foi a primeira vez que a atleta falou publicamente da parceira. Essa será a segunda Olimpíada da oposta brasileira. Ela foi destaque do Time Brasil na conquista da medalha de prata nos Jogos de Tóquio 2020/2021.
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Alice Bellandi (judô)
A atleta italiana Alice Bellandi está chegando às Olimpíadas de Paris para competir no judô na categoria -78 kg. Esta é a segunda vez que ela participa dos Jogos, depois de receber a prata no Campeonato Mundial de Judô no início de 2024.
Fontes: (Extra) (Them) (Out Magazine) (Outsports) (AP News)
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Esporte
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30/07/24
POR Notícias Ao Minuto
Toda vez que os Jogos Olímpicos acontecem, mais e mais atletas abertamente queer se juntam à lista, e as Olimpíadas de Paris de 2024 certamente não são exceção. Há mais de 190 atletas orgulhosamente assumidos LGBTQ+ competindo nesta edição dos Jogos Olímpicos, o maior número de todos os tempos. Embora o mundo do esporte tenha um longo caminho a percorrer para ser totalmente inclusivo, este é realmente um recorde inovador. Além de batalharem por medalhas, vale destacar a luta desses atletas por representatividade, igualdade, respeito e direito ao amor livre.
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