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"Agora eu posso voltar para o Brasil, e assinar meu contrato com o Corinthians", escreveu Fernando "Balotelli" nas redes sociais, marcando o clube paulista, que cogitou a contratação do atacante italiano, que gerou o apelido do brasileiro, nas últimas semanas.
Com bons desempenhos nos 110m com barreiras e no lançamento do dardo, Fernando "Balotelli" terminou na 14ª colocação, com 8.213 pontos. O norueguês Markus Rooth fez 8.796 pontos e ficou com o ouro.
Com o resultado, Balotelli se torna o quarto melhor decatleta da história do Brasil, atrás de Carlos Chinin (8.393 pontos), Felipe dos Santos (8.364) e Luiz Alberto de Araújo (8.315).
Em Paris, ele passou pelas cinco primeiras provas do decatlo com recorde pessoal nos 100m (10s66), no salto em distância (7,24m), arremesso do peso (13,97m), do salto em altura (1,93m) e dos 400 metros (48s78). No segundo dia de disputas, fez os 110m com barreiras (14s00), lançamento do disco (42,86m), salto com vara (4,80m), lançamento do dardo (70,58m) e os 1.500m (4min49s73).
POLÊMICA
O atleta esteve envolvido em uma polêmica antes mesmo do início dos Jogos ao reclamar do kit de uniformes distribuído pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). "Vocês não tem ideia do quanto foi brochante receber o material da seleção. Sempre achei que, nas Olimpíadas, receberíamos uma mala de materiais, com tênis, roupas e sapatilhas, mas parece que não é bem assim para nós", criticou "Balotelli".
José Fernando Ferreira tem 25 anos e nasceu em Pesqueira, no interior de Pernambuco. Ferreira estava na seleção brasileira de atletismo no Pan-Americano de Santiago-2023 e foi prata no decatlo. No ano passado, ele também foi campeão no Campeonato Sul-Americano, disputado em São Paulo.
Balotelli ocupa a 24ª posição no ranking mundial do decatlo da World Athletics, antiga Associação Internacional de Federações de Atletismo. É a melhor colocação de um sul-americano.
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