© <p>TV Globo/Divulgação</p>
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Fausto Silva, o Faustão, lamentou a morte de Rubens Antônio da Silva, o Caçulinha, que fez a trilha do Domingão do Faustão por mais de 20 anos. O músico morreu na madrugada desta segunda (5), aos 86 anos, após ficar dez dias internado em São Paulo para se recuperar de um infarto.
PUB
"Fora a importância na música brasileira, no show do Brasil e em termos culturais, um cara que trabalhou com Tony Bennett, Roberto Carlos, Elis Regina, Elizeth Cardoso, ngela Maria, Cauby Peixoto, [foi] um dos maiores nomes da música brasileira com muita lealdade e muita competência e muita versatilidade", afirmou Faustão, em nota enviada à imprensa.
O apresentador de 74 anos disse que Caçulinha era um de seus amigos mais antigos, que ele conhecia desde 1965. "O conheci apresentando um programa de rádio chamado Rádio Baile, em Campinas. Desde lá tivemos uma convivência absurda de viajar junto, de dividir a vida junto, de curtir os altos e baixos da vida. Foi um prazer ter trabalhado com ele. Um ótimo caráter, um cara criativo que convivi bastante!"
Seu único consolo, afirma Faustão, é que a vida do músico foi "extraordinária". "Ainda bem que ele não sofreu tanto como em algumas doenças, ele viveu e entrou no grande baile da vida, fez história e deixará saudades!"
Caçulinha acompanhou Faustão desde os anos 1980, no programa Perdidos na Noite, da Bandeirantes. A parceria se estenderia com a ida do apresentador à Globo, a partir de 1989.
O músico ficou no programa até 2009, quando foi demitido após, segundo publicou a Folha na época, ter feito críticas ao próprio Faustão, sobre o programa. "Ele quis mudar tudo, acabou com a música porque não dava audiência. Aí eu saí e fui fazer outra coisa", afirmou, lembrando que com o fim da trilha ao vivo, restrita aos jingles de merchandising, o trabalho já não era o mesmo.
Leia Também: Rubens Antônio da Silva, o Caçulinha, morre aos 86 anos, em São Paulo
Leia Também: Por que Caçulinha foi enterrado de óculos?