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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um homem foi preso em flagrante após causar tumulto em um voo internacional com destino a Fortaleza. O suspeito agrediu a esposa e ameaçou de morte a tripulação, e o avião precisou pousar em Belém.
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Homem deu um tapa na esposa durante o voo, que partiu de Miami, nos EUA. Segundo a Polícia Federal, o suspeito, cuja identidade não foi divulgada, é brasileiro e tem cidadania americana. Ele foi preso na noite de sábado (3), no Aeroporto Internacional de Belém, "aparentemente embriagado". A esposa foi ouvida pela PF, fez a denúncia e pediu medida protetiva de urgência contra o marido.
Passageiro tinha sinais de embriaguez antes mesmo da decolagem. Os comissários de voo ouvidos pela PF relataram que o homem também tirou o cinto de segurança, xingou tripulantes, urinou no chão do banheiro, gritou e ofendeu a tripulação. Os funcionários dizem ter alertado o suspeito sobre seu comportamento, "sem nenhum efeito prático".
Suspeito também ameaçou de morte um comissário de voo. O homem, então, foi levado da cabine ao fundo da aeronave "para que houvesse menos tumulto", de acordo com a PF. O formulário de retirada de passageiro preenchido pela Gol diz que o homem agrediu a esposa e proferiu "discurso de ódio, ameaças de morte e falas homofóbicas" contra os tripulantes.
Homem foi preso por agressão, ameaça e injúria racial. Também foi autuado por violência psicológica e atentado contra a segurança de transporte aéreo. Após ser retirado do avião, o suspeito foi encaminhado ao sistema penal, enquanto a esposa ficou em Belém, onde foi ouvida pela PF e liberada. Já a aeronave da Gol seguiu viagem a Fortaleza, seu destino final.
Desvio não afetou operação no Aeroporto Internacional de Belém. Procurada pelo UOL, a concessionária NOA (Norte da Amazônia Airports) confirmou ter recebido uma solicitação de pouso de um voo da Gol no último sábado (3). "A companhia realizou o desembarque de um passageiro com o apoio das autoridades competentes (...). As operações no aeroporto ocorreram normalmente", disse em nota.
A reportagem também entrou em contato com a Gol e ainda aguarda retorno. O espaço segue aberto para manifestação.