© Reuters
A presidente Dilma Rousseff definiu os detalhes do que chamou de "bunker da resistência" de seu governo, em reunião nesta segunda-feira (2). Segundo o jornal 'Folha de S. Paulo', a estrutura será montada no Palácio da Alvorada a partir da próxima semana com equipe de, no máximo, 15 assessores.
PUB
Na segunda seguinte a seguir à votação do impeachment pelo Senado, dia 12, Dilma pretende ainda fazer um ato simbólico para representar seu afastamento do cargo do que chama uma medida golpista. Ela vai deixar seu gabinete e descer a rampa principal do Palácio do Planalto, acompanhada de ministros, assessores, amigos e talvez até do ex-presidente Lula.
Dentre os aliados diretos da presidente, Jaques Wagner (Gabinete Pessoal da Presidência), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e Edinho Silva (Comunicação Social), bem como Giles Azevedo (assessor especial da Presidência), José Eduardo Cardozo (Advocacia-Geral da União), Carlos Gabas (Aviação Civil), Tereza Campello (Desenvolvimento Social e Combate à Fome), Alessandro Teixeira (Turismo), além do assessor pessoal da presidente, o jornalista Bruno Monteiro, que vão cumprir quarentena (período remunerado em que os ministros não podem exercer atividades profissionais para evitar conflito de interesses), mas ajudarão "informalmente" o "QG" de Dilma.
A ideia é elaborar uma estratégia de 'enfrentamento' nos seis meses seguintes que Dilma deve ficar afastada enquanto o Senado julga o processo de impeachment.