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Estamos, enquanto sociedade, cada vez mais conectados e as redes sociais - também elas cada vez mais presentes - são hoje em dia um veículo essencial na forma como comunicamos entre nós.
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Os celulares são o dispositivo escolhido para usar estas plataformas e é natural que comecem a fazer parte da vida de crianças cada vez mais rápido. No entanto, o que acontece quando as crianças têm um celular cedo demais? Aliás, será que há uma idade certa para que uma criança receba o seu primeiro smartphone.
Zach Rausch, investigador da Universidade de Nova York que participou no livro ‘The Anxious Generation’ de Jonathon Haidt, acredita que há de fato uma idade mais indicada.
“Sugerimos no livro que se atrase o primeiro celular até ao ensino médio, por volta dos 14 anos”, contou Rausch à CNBC. “As redes sociais sugerem atrasar a oferta do primeiro celular até aos 16 anos, por isso talvez um pouco mais tarde”.
Esta é uma noção com a qual o cofundador da Microsoft e filantropo Bill Gates parece concordar. O empresário contou ao Mirror em 2017 que os seus próprios filhos não tiveram acesso ao seu próprio celular até aos 14 anos.
“Muitas vezes definimos um horário após o qual não há tempo de tela e, no caso deles, isso ajuda-os a dormir a uma hora razoável”, revela Gates em entrevista.