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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O grupo extremista Hamas assumiu a responsabilidade pela explosão em um atentado suicida em Tel Aviv, em Israel, neste domingo (18).
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Um suspeito ligado ao Hamas morreu após uma bomba que carregava em sua mochila detonar. O suposto homem-bomba caminhava pela Lehi Road, no sul da cidade, quando a explosão ocorreu e o matou instantaneamente. Segundo o Times Of Israel, outra pessoa ficou ferida.
Câmeras de segurança flagraram o momento em que o terrorista anda pela rua. O homem, que ainda não teve sua identidade revelada, aparece com uma grande mochila azul nas costas. Autoridades acreditam que ele esteja na faixa dos 50 anos.
Polícia ainda investiga por que homem explodiu naquele ponto de Tel Aviv, relativamente vazio. A investigação busca entender se o dispositivo explosivo foi acionado acidentalmente e se o alvo seria um local mais povoado, disseram agentes ao jornal Ynet.
HAMAS REIVINDICA AUTORIA
Hamas disse que operação foi feita em conjunto com a Jihad Islâmica Palestina. A reivindicação de responsabilidade ocorreu horas depois que a polícia confirmou que o atentado estava relacionado a motivações terroristas.
Grupo extremista ainda afirmou que atentados suicidas continuarão em resposta aos ataques israelenses na Faixa de Gaza. ''Os atentados em Israel voltarão a ficar em primeiro plano enquanto persistirem os massacres do ocupante [israelense], as operações de transferência forçada de civis e a política de assassinatos'', acrescentou.
Atentados suicidas têm sido raros. Ataques desse tipo eram muito frequentes durante a Segunda Intifada, revolta palestina ocorrida no início dos anos 2000.
ATAQUE EM MEIO ÀS NEGOCIAÇÕES DE CESSAR-FOGO
''Momento decisivo'', falou Antony Blinken, chefe da diplomacia americana. O diplomata está em sua nona viagem pelo Oriente Médio para tentar um cessar-fogo entre Israel e Hamas, que protagonizam um conflito desde o dia 7 de outubro de 2023.
Objetivo é também evitar guerra generalizada pelo Oriente Médio. Segundo negociadores, essa seria a tentativa mais importante e significativa de acordo até o momento. ''Última oportunidade'', admitiu Blinken.
Este é um momento decisivo - provavelmente a melhor, talvez a última, oportunidade de levar os reféns para casa, conseguir um cessar-fogo e colocar todos em um caminho melhor para a paz e a segurança duradourasAntony Blinken